Nesse contexto, a boa notícia de hoje, dada pelo Estadão (O Estado de S. Paulo), é a ordem da Justiça para que Paulo Maluf devolva mais de R$ 21 milhões à Prefeitura de S. Paulo. Vemos assim que não apenas a alta cúpula do PT, o partido da ética (oops!), mas também um de seus principais aliados foi alcançado pelo braço da Justiça. Como os petistas e seus aliados sofrem de amnésia seletiva, republico a foto obscena do acordo de Maluf com Lula, o Nosso Pinóquio Acrobata (NPA), para apoiar a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura da capital paulista:
Foto imprópria para menores e éticos. O da direita, de óculos, vai ter que devolver o que tungou da Prefeitura de S. Paulo. O da esquerda, o NPA, vê o cerco da Justiça chegar-lhe perto. O do meio, é um zero à esquerda. - (Foto: Epitácio Pessoa/AE).]
A juíza Liliane Keyko Hioki, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo,
determinou que o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) terá de devolver
mais de R$ 21 milhões à Prefeitura de São Paulo até o final de outubro. O
ex-prefeito perdeu uma ação movida pelo Ministério Público Estadual
representada por adversários petistas na época em que comandava a
administração municipal, de acordo com reportagem publicada nesta
quarta-feira, 10, no jornal Folha de S. Paulo. O valor é referente aos prejuízos causados pelo "escândalo dos
precatórios", como ficou conhecido o caso de improbidade administrativa
sobre as operações com papéis do Tesouro Municipal. Caso Maluf não
devolva a quantia, cujo valor foi atualizado em agosto, deverá pagar
juros e multa de 10%.
A representação foi apresentada pelo PT em 1996, no último ano do
mandato de Maluf, que começou seu governo à frente da Prefeitura em
1993. Atualmente, o parlamentar integra a coligação de Fernando Haddad, o
candidato petista à administração paulistana. [Como se vê, o PT acolhe hoje de peito aberto o mesmo Maluf que acusou de improbidade em 1996 -- no fundo, são farinha do mesmo saco, não valem nada.]
Maluf, via assessoria de imprensa, disse não ter qualquer
responsabilidade pelas operações sobre as quais o processo se baseia.
Assessores do deputado disseram em nota que ele "nunca assinou nenhum
documento relativo à ação. Isso está ainda em discussão com a Justiça".
Está demorando o Lula devolver o crucifixo que levou do palacio do Planalto. O assunto já foi escancarado e a policia nem se mexe.
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