Após um ano de governo de Dª Dilma, continua impossível entender a escala de valores da presidente e, efetivamente, qual é a agenda de seu governo -- o que é que ela considera realmente importante? Saúde e educação certamente não são prioridades suas, estas áreas continuam péssimas e tendem a piorar com os cortes de verbas que ela fez (sem falar na eterna contribuição da contribuição e dos desvios de verbas). A área de saneamento também não faz sua cabeça, sua atenção para isso é zero. No campo social, só descalabro: as enchentes voltaram a castigar o país, provando inequivocamente que Dª Dilma não cumpriu nem com suas obrigações, nem com suas promessas -- e, na Previdência Social, ela friamente ferrou com os que recebem benefício acima do salário mínimo, como mostra a reportagem abaixo da Folha de S. Paulo, publicada hoje. A única área que tem recebido sua renovada atenção é a industrial, com ênfase no setor automobilístico, o que é facílimo de entender: o lobby dessa indústria é forte e eficientíssimo.
O índice de reajuste para os benefícios da Previdência Social acima do
salário mínimo será de 6,08%, confirmando a intenção do governo de não
dar um aumento real (acima da inflação).
A portaria dos ministérios da Fazenda e Previdência com os índices de
reajustes destes benefícios e a nova tabela de contribuição deve ser
publicada no "Diário Oficial da União" na próxima semana.
O reajuste dos benefícios é baseado no resultado do INPC (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor) do ano, que foi de 6,08%. O número foi
divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística).
O teto da Previdência para 2012 será de R$ 3.916,20. Já o menor valor
pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é o salário mínimo,
que é de R$ 622 em 2012.
Considerando o valor de R$ 545, vigente em 2011, o mínimo apresentou
variação nominal de 14,13%, o que representa aumento real de 9,2% entre
março de 2011 e janeiro de 2012.
Pelo menos 300 mil aposentados que em 2011 recebiam ligeiramente acima
do mínimo, agora passarão a receber o piso previdenciário. Eles terão o
reajuste superior a 6,08% e terão ganho real garantido até 2015.
Cerca de 19,2 milhões de pessoas recebem um salário mínimo, cujo aumento
representará um impacto de R$ 14,8 bilhões para o INSS neste ano. O
reajuste para quem ganha acima do piso previdenciário representará, por
sua vez, um impacto de R$ 7,6 bilhões.
Também foram estabelecidas as novas alíquotas de contribuição do INSS.
As alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1.174,86; de 9%
para quem ganha entre R$ 1.174,87 e R$ 1.958,10 e de 11% para os que
ganham entre R$ 1.958,11 e R$ 3.916,20.
Essas alíquotas --relativas aos salários pagos em janeiro-- deverão ser recolhidas apenas em fevereiro.
Os recolhimentos a serem efetuados em janeiro --relativos aos salários de dezembro-- ainda seguem a tabela anterior.
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