Presidente Dilma Rousseff conversa com Terry Gou (presidente da Foxconn), no complexo Diyaoutai, em Pequim, em abril de 2011 - (Foto: Roberto Stuckert/PR).
Depois do estardalhaço inicial, que contou com ainda com os pobres recursos cênicos de Aloizio Mercadante (à época ministro da Ciência e Tecnologia), o processo da instalação completa e início de fabricação da Foxconn no Brasil entrou no típico ritmo ioiô das iniciativas federais petistas, com idas e vindas sem conta. Depois, caiu sobre a Foxconn e seus iPads, iPhones e o escambau, o silêncio ensurdecedor das coisas malfeitas e malogradas. Há inúmeras postagens anteriores sobre essa Foxconn e suas trapalhadas no Brasil e alhures: em 27/9/2012, em 14/7/2012, em 31/3/2012, em 03/9/2011, em 26/5/2011, em 12/4/2011, etc, etc. Para piorar o currículo da Foxconn e deixar o governo Dilma nu também nessa (é um striptease atrás do outro!), a empresa taiwanesa entrou em forte rota de colisão com a Apple -- e agora, José (Dilma)?! Reproduzo a reportagem de ontem do Globo sobre isso. O que estiver entre colchetes e em itálico é de minha responsabilidade.]
A Foxconn reportou queda nos lucros relacionada à redução dos pedidos de
iPhones, mesmo com as vendas do smartphone de Apple não parando de
subir. O anúncio dá a entender que que a empresa taiwanesa não mais será
a única fornecedora do prestes a ser lançado iPhone 5S. O site “China Business” reporta também queda de 19,21% na receita da Foxconn no primeiro trimestre.
O motivo para a Apple estar diminuindo seus pedidos é o gradativo
aumento da negligência da Foxconn na fabricação dos aparelhos, que
resultou em oito milhões de unidades do iPhone invendáveis que foram
enviadas para a Califórnia e depois foram devolvidas por defeitos na
aparência e/ou na funcionalidade dos smartphones. [E aí, Dona Dilma e Seu Aloizio?!]
Como resultado, a Foxconn amargou custos adicionais de mais de US$ 4
bilhões decorrentes dessas falhas, que foram também a causa do grave
desabastecimento do iPhone 5 nas prateleiras americanas nos primeiros
meses após o lançamento. O incidente também motivou a Apple a pulverizar
mais a fabricação do iPhone 5S de modo a contar com parceiros
fabricantes mais confiáveis.
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