A Positivo, maior fabricante de computadores do País, decidiu entrar no mercado de celulares e smartphones. Os primeiros aparelhos devem chegar
ao varejo a partir de novembro, com foco nas vendas de final de ano.
Segundo o presidente da empresa, Hélio Rotenberg, os primeiros modelos
serão importados da Ásia e a fabricação própria começará em março de
2013. "Era um caminho natural entrar nesse mercado, pela convergência cada vez
maior entre os dispositivos, processadores e sistemas operacionais",
afirmou Rotenberg à Agência Estado. [Vamos ver se a Positivo efetivamente vai contribuir para que não sejamos eternos montadores de coisas feitas lá fora. Já basta o engodo da Foxconn.]
Segundo ele, inicialmente, serão cinco modelos, sendo três de
smartphones, que comportam até dois chips, e dois de feature phones (que
não comportam aplicativos), com até três chips. A intenção da empresa é
atuar em várias faixas de preços, assim como já faz no mercado de
computadores. Mas, segundo Rotenberg, o teto seria R$ 1 mil.
Rotenberg disse que a empresa aposta no forte relacionamento com o
varejo na venda de computadores para alavancar a fatia dos celulares no
faturamento da empresa. Segundo ele, a companhia prepara este lançamento
há um ano e meio. Além disso, foi criada uma divisão específica dentro
da Positivo para esses produtos, com a contratação de um executivo da
Megaware - Germano Couy - para atuar nessa área, com o cargo de
vice-presidente de produtos de consumo. "Não entramos neste mercado para
brincar", disse.
Futuro. O executivo evitou dar detalhes sobre as perspectivas que esse
negócio poderá representar na receita da companhia. Também evitou
comentar sobre as margens desses aparelhos em relação aos computadores.
"Temos nossos estudos, mas precisamos ver como será o comportamento das
vendas, já que ainda não estamos no mercado", afirmou. Sobre o cenário
competitivo, afirmou que a empresa entrará "forte" nesse segmento de
celulares.
No ano passado, a empresa já havia ingressado no mercado de tablets, com
um modelo para o varejo. Já para este ano, mais dois modelos de tablets
vão chegar às lojas até o Natal, afirmou Rotenberg.
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