Os fabricantes de dispositivos e equipamentos costumam ter expectativas pouco realistas do que as companhias e os consumidores pagam pelos telefones inteligentes, assegura ele. O referido executivo amplia suas críticas aos demais fabricantes. "Todos parecem crer que um telefone que custa mais de 400 euros é o normal -- e não é. Os clientes e as operadoras não lhes pagam por um produto que não seja suficientemente diferenciado".
Por enquanto, a Telefônica Espanha não emite comentários sobre essas declarações, que surgem depois que a Nokia apresentara sua nova etapa de colaboração com o Windows. O fabricante finlandês apresentou os seus Lumia.
"Queremos que as pessoas voltem a sentir algo especial quando ouvirem a palavra Nokia", disse o presidente da empresa durante a apresentação desses aparelhos. A estrela é o Lumia 800, que não tem nenhum botão físico, possui tela de toque de 3,7 polegadas e câmara de 8 megapixels. É fino (12 mm) e leve (apenas 140 g). Seu desenho, assegura a Nokia, é um de seus principais atrativos. É construído à base de policarbonato modificado, em uma carcaça de uma única peça. A tela é protegida com Gorilla Glass curvo, o mesmo material usado em tablets como o Kindle Fire, da Amazon. Possui um processador de 1,4 GHz da Qualcomm, e tela de qualidade equivalente às super Amoled, da Samsung. Ele chegará neste mês de novembro a seis países europeus, entre eles Espanha e, também, a Reino Unido, Itália, Alemanha, Holanda e França. Seu preço, antes dos subsídios das operadoras, será de 420 euros.
O outro smartphone novo é o Lumia 710, uma versão mais barata que a anterior. Nele, mudam várias coisas: a câmara tem apenas 5 megapixels, possui 8 Gb de memória interna (contra os 16 do Lumia 800), e tela menos resistente aos golpes. Mas o processor tem a mesma velocidade, e os serviços de série são os mesmos. E seu preço será menor, 270 euros.
Nokia Lumia 800 - (Foto: Divulgação).
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