Ele previa, entre outros itens, a construção de áreas para abrigar espécies que, para o Ibama, viviam em condições inadequadas. A decisão é contestada pela instituição judicialmente. "Nós cumprimos, sim, mas o Ibama nem sequer veio vistoriar e já saiu levando os animais", diz Giselda Candiotto, presidente da Zoonit (Fundação Zoológico de Niterói).
Pouco mais de cem animais já foram retirados. Entre eles está a leoa Elza, 10, levada ao zoológico de Brasília. Após a partida de Elza, Dengo, 11, seu companheiro há oito anos, entrou em depressão. Perdeu 8 kg desde fevereiro, mês da partida de Elza. "Ele nunca mais comeu direito", disse Giselda. O médico-veterinário Paulo Camacho, superintendente substituto do Ibama, discorda: "Ele não é monogâmico e não tem a percepção de estar ligado à fêmea. Esses valores não existem". Segundo ele, os animais já retirados do zoológico foram para as unidades de Brasília e Volta Redonda (RJ) e para um criadouro no Paraná.
"Leão Dengo ficou deprimido depois que sua companheira foi embora", diz a presidente do Zoológico de Niterói (contestada pelo Ibama), que foi fechado (Rafael Andrade/Folhapress).
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