A gigantesca e estratégica Lockheed Martin, empresa global americana com 133.000 empregados em todo o mundo que fabrica equipamentos aeroespaciais, de defesa e de segurança de alta tecnologia, anunciou no sábado (28/5) que no dia 21/5 foi vítima de um ataque "importante" contra seu sistema computacional -- ela assegura ter repelido esse ataque. Em um comunicado ela afirma que "nenhuma informação pessoal de clientes ou empregados foi afetada", e confirma ter sido um ataque "importante e persistente", mas não deixa entrever se tem suspeitas de onde pode ter partido a agressão.
Esse ataque fez renascer o temor de uma "ciberguerra" contra os EUA pela via informática. Através da Lockheed os hackers podem se apoderar de detalhes importantes do sistema de defesa americano, pois ela produz os mísseis Trident, oa aviões-espiões P-3 Orion, os aviões de combate Raptor F-16 e F-22, e os aviões de transporte militar Hercules C-130. Segundo a mídia americana, a vulnerabilidade da Lockheed estaria ligada a um ataque "extremamente sofisticado" anunciado em março pela empresa de segurança informática RSA, que teria conseguido evitar com sucesso que hackers penetrassem em seus sistemas e recuperar informações que pudessem lhes permitir contornar as defesas de seus clientes.
Embora,como dito acima, a Lockheed não tenha feito qualquer alusão à possível fonte do ataque que sofreu, há especulações sobre hackers chineses por causa da denúncia do Google de que o ataque que sofreu em janeiro de 2010 partiu da China, e da informação da empresa produtora de antivírus McAfee em fevereiro passado de que vários grupos petrolíferos estavam sob ataques informáticos vindos da China. No ano passado, uma comissão do Congresso americano acusou Pequim de gerar ataques "maciços" contra os sistemas computacionais do país. Em todos esses casos o governo chinês negou categoricamente qualquer envolvimento com essas ocorrências.
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