"O sangue do chefe guerreiro sagrado, Osama Bin Laden, que Deus o abençôe, é demasiado precioso para nós e todos os muçulmanos para perder-se em vão", diz o comunicado, de acordo com a AP. "Continuaremos, com a vontade de Deus, sendo uma maldição à caça dos americanos e seus agentes, seguindo-os fora e dentro de seus países". Diz ainda o comunicado:"Em breve, com a vontade de Deus, a alegria deles se transformará em tristeza e seu sangue se misturará com suas lágrimas".
A autenticidade do comunicado não foi ainda confirmada, mas ele foi postado em sites que são tidos como os normalmente usados pelo grupo para disseminar informação. Datado de 3 de março e assinado pela "liderança geral" da Al-Qaeda, o comunicado abre o caminho para que o grupo nomeie um sucessor para Bin Laden -- o favorito para isso parece ser Ayman al-Zawahri, que é a figura mais proeminente da Al-Qaeda depois da morte de Bin Laden. A AP disse que o comunicado de 11 parágrafos "sinalizou um tom de calma e continuidade", e foi entendido como sendo uma mensagem de que a morte de Bin Laden não significa o fim da Al-Qaeda.
Enquanto isso, forças de segurança do exército paquistanês prenderam 40 pessoas suspeitas de ter conexões com Bin Laden, segundo informes liberados hoje por fontes do governo americano -- tais prisões seriam a "segunda fase" da operação dos EUA que matou aquele líder terrorista. Elas vêm em um momento oportuno para as autoridades paquistanesas, que se esforçam para rebater as acusações de Washington de que essas autoridades ajudaram Bin Laden a manter-se escondido das forças americanas. (Fonte: aqui).
Noticiário no mundo islâmico sobre a morte de Bin Laden (Ali Al-Saadi/Getty Images).
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