- Achamento = descobrimento
- Adesivo = esparadrapo, mas é usado também para uma pessoa chata
- Autogolo = gol contra
- Balneário = vestiário
- Banheiro = salva-vidas
- Boceta = caixa, caixinha
- Cacete = pãozinho
- Camisola = camisa, camiseta
- Descolar = decolar
- Dióspiro = caqui
- Direito de antena = horário político
- Empregado de mesa = garçom
- Enfezado = franzino, raquítico
- Esquentamento = doença venérea
- Fato-macaco = macacão
- Ficha = tomada
- Granda = feminino de grande ("granda ideia!", "granda mulher!")
- Grelo = uma verdura muito usa em sopas
- Hospedeira = aeromoça
- Impedido = telefone impedido é telefone ocupado
- Interrompido = é o mesmo que o "impedido" acima
- Invisual = cego ou deficiente visual
- Leitor de cassetes = toca-fitas
- Linguado = beijo de língua
- Maple = sofá, poltrona
- Marialva = conquistador
- Miúdos = garotos (antes da adolescência)
- Muita = muito ("aquela mulher é muita boa!")
- Nomeadamente = principalmente
- Pai Natal = Papai Noel
- Paralítico = imagem congelada (cinema ou elevisão)
- Peúgas = meias de homens (as de mulher são "meias" mesmo)
- Putos = os quase adolescentes
- Rabiosque ou Rabioque = nádega, bunda de criança
- Rapariga = moça
- Relvado = gramado
- Retrete = privada, vaso sanitário
- Santinho! = saúde! (quando alguém espirra)
- Schifaizfavoire = maneira de chamar garçom em Portugal
- Serviço à lista = serviço à la carte
- Tampão = calota de carro
- Terminar em águas de bacalhau = terminar em pizza
- Telefonia = rádio do carro
- Tomates = colhões
- Trem = charrete ("trem" para os portugueses é "comboio" - fala-se combóio)
- Utente = usuário
- Vai-e-vem = ônibus espaciais
- Velharia = loja onde se vendem coisas velhas (que nada tem a ver com um antiquário)
- Verniz = esmalte de unha
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Schifaizfavoire
Schifaizfavoire é o título do delicioso "dicionário" de português de Mario Prata, agora em nova edição revisada e ampliada (Editora Planeta do Brasil, 2011). Nele, o autor reproduz com muito bom humor uma coleção de palavras portuguesas de A a Z, permitindo-nos conhecer divertidos detalhes da maneira lusitana de designar diversos termos de seu dia a dia e constatar sua absoluta desconexão com o que correspondentemente usamos no Brasil. Para completar, há preciosos comentários e correções a várias palavras, feitos por José Blanco, um português formado em Direito que foi Diretor de Projetos Internacionais e Conselheiro da prestigiosa Fundação Calouste Gulbenkian, de Portugal. Aí vão alguns exemplos (em negrito estão as palavras portuguesas):
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