Em cerimônia solene, realizada no edifício do SupremoTribunal Federal em Brasília, a presidente da ANJ, Judith Brito, entregou o prêmio ao presidente do Grupo Clarín S.A. Héctor Magnetto e ao editor-geral do jornal, Ricardo Kirchbaum -- ela justificou a escolha lembrando que o Clarín simboliza os problemas que a imprensa argentina para exercer sua missão de fazer, da melhor forma, um jornalismo independente, de qualidade e não submisso a governos.
O lugar e a oportunidade da entrega não foram escolhidos por acaso, lembra o Clarín, pois o STF simboliza a "defesa do direito de ser informado" como "um valor essencial" na construção de uma cultura democrática. O presidente do STF, Cezar Peluso, foi incisivo a esse respeito: "Não se deve subestimar a importância da liberdade de imprensa. Ela é um pilar institucional da democracia, tanto como a separação dos poderes e as eleições livres".
Héctor Magnetto disse que na Argentina, hoje, importam as conexões e influências políticas e jurídicas, “mas a história me ensinou que para fazer democracia é necessário ter justiça independente e imprensa livre, e esse prêmio de hoje tem a ver com esses requisito básico: a liberdade”. O editor-geral Ricardo Kirschbaum lembrou que receber o prêmio lhe deu orgulho, porque a indicação veio de jornalistas que vivenciaram a repressão promovida pelos regimes militares e lutaram pela liberdade de expressão, lembrando-se do Clarín neste momento.
Héctor Magnetto, presidente do Grupo Clarín, recebe de Judith Brito, presidente da ANJ, e de Felipe Basile, o prêmio "Liberdade de Imprensa" tendo à sua esquerda na foto Ricardo Kirchbaum, editor-geral do jornal (Foto: Eraldo Peres).
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