Uma pesquisa de opinião pública do jornal israelense Yediot Aharonot, divulgada em 29 de abril, revela que quase 50% dos israelenses consideram que Israel deve "reconhecer um Estado palestino, sob a condição de preservar os assentamentos da Cisjordânia". Nessa pesquisa, 48% dos entrevistados são favoráveis a esse reconhecimento, enquanto 41% consideram que "Israel deve se opor fortemente a qualquer proclamação de um Estado palestino, mesmo às custas de uma confrontação com a ONU".
Por outro lado, 53% dos israelenses são de opinião que seu Primeiro-Ministro, Benjamin Nethanyahou, deve "apresentar um plano para resolver o conflito com os palestinos ao preço de concessões substanciais", enquanto 42% são de opinião contrária e o restante não tem opinião a respeito.
A pesquisa foi realizada na semana passada, antes do anúncio de um acordo de reconciliação entre o movimento islâmico Hamas e a Autoridade Palestina, presidida por Mahmoud Abbas. Esse acordo foi denunciado energicamente pela coalizão que governa Israel. Diante do bloqueio completo das negociações com Israel, os palestinos estão determinados a obter o reconhecimento internacional de seu Estado nos termos de 1967 ou seja, com a totalidade de Jerusalém-Leste, da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Eles têm a intenção de levar suas reivindicações à ONU em setembro.
Netanyahou deve pronunciar em maio um discurso diante do Congresso americano, quando então deverá apresentar uma iniciativa para a paz com os palestinos, segundo informam as mídias israelenses. (Fonte: aqui).
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