O site de denúncias de Assange causou alvoroço no ano passado ao publicar mais de 250 mil arquivos secretos dos Estados Unidos.
Um juiz britânico havia aprovado o primeiro pedido da Suécia para a extradição de Assange, perito em informática, em fevereiro. Os advogados do acusado afirmam que o pedido da Suécia é legalmente falho e que o sexo havia sido consensual. Assange, que está livre sob fiança, também acusou os Estados Unidos de pressionar a Grã-Bretanha, Suécia e a mídia.
No mês passado, Assange, que é cidadão australiano, disse que o WikiLeaks iria parar de publicar correspondências secretas e dedicar-se à angariação de recursos por conta de um bloqueio financeiro nos pagamentos para o site por empresas norte-americanas como Visa e Mastercard. Ele disse que se o bloqueio não acabasse até o final do ano, o WikiLeaks poderia não ter condições de continuar.
Julian Assange, fundador do WikiLeaks (Foto: O Estado de S. Paulo).
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