O Google, a Microsoft, o Citigroup, a IBM, a GE e outras grandes
empresas norte-americanas pediram nesta quinta-feira, 3, que os Estados Unidos façam pressão pela aprovação de regras comerciais que protejam o livre fluxo de informações através da internet.
A revelação dos princípios debatidos pelas empresas ao longo dos
últimos nove meses “é quase um momento histórico”, disse Rick Johnston,
vice-presidente sênior de assuntos governamentais internacionais do
Citigroup. Embora os antigos acordos comerciais se focassem em grande parte na
eliminação de tarifas sobre bens manufaturados e agrícolas, “agora
estamos em uma era onde a economia é, literalmente, impulsionada pela
internet. É uma economia digital”, disse Johnston.
A coalizão de empresas diz querer que os acordos comerciais futuros dos
EUA “reflitam as novas realidades da economia global: especificamente, a
contribuição da Internet para o crescimento econômico, para a criação
de empregos e exportações”, disse Bob Boorstin, diretor de políticas
públicas do Google, que vem enfrentando restrições na internet da China e
em outros países.
Uma “tendência muito perigosa” é a exigência de cada vez mais governos
de que empresas tenham data centers dentro das fronteiras de determinado
país para que possam prestar serviços no local, disse Boorstin. Tais leis são discriminatórias e contrárias à noção de um comércio além
das fronteiras, afirmou a coalizão em seu documento, que também criticou
ações de “governos ao redor do mundo” para bloquear o acesso a serviços
de informação como Facebook, Twitter, WordPress e YouTube.
As empresas esperam que suas idéias sejam refletidas, primeiramente, na
Parceria Trans-Pacífico, um acordo de livre comércio que os EUA estão
negociando com oito países da região.
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