Em novembro do ano passado, a Apple apresentou uma denúncia de violação de propriedade intelectual contra a Nuevas Tecnologías y Energías Catalá S.L., que usa a marca NT-K. Com isso, a alfândega espanhola reteve uma encomenda da NT-K de tablets que vinham da China. A empresa diz que ainda recebeu uma carta da Apple intimando-a a destruir seus tablets. O juiz que analisou o caso decidiu pela suspensão provisória da queixa apresentada pela Apple, disse a Europa Press.
"Achamos que, como isso ocorreu durante o lançamento do iPad, ela [Apple] estava tentando impedir o maior número possível de tablets de entrar no mercado", disse Pedro David Pelaez, sócio-fundador da NT-K. "Não somos nada, vamos ser realistas. Não acho que eles estavam olhando só para nós, mas a soma de nós todos significava alguma coisa", disse Pelaez, referindo-se a outras fabricantes de produtos similares.
Agora, a NT-K exige uma indenização da Apple por perdas que tiveram devido à proibição de seu produto e está processando a gigante norte-americana por práticas anticompetitivas. A NT-K previa, antes dos problemas jurídicos, vender 15 mil tablets em 2011, disse Pelaez.
Os tablets iPad (esquerda), da Apple, e Galaxy Tab 10.1, da Samsung, pivôs de outra briga judicial envolvendo a Apple (Foto: Jo Yong-Hak/Reuters).
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