Dos 40 carros importados mais vendidos, a metade deverá sofrer reajustes de preços, aponta levantamento da agência AutoInforme. Na sexta (16), o
governo elevou em 30 pontos percentuais o IPI de carros estrangeiros
que não tiverem ao menos 65% de conteúdo nacional ou regional.
Com esta cláusula, os veículos fabricados na Argentina e no México, por
exemplo, ficam isentos da sobretaxa e continuam entrando no Brasil sem
pagar o Imposto de Importação (35%).
Segundo a Abeiva (associação das importadoras), o aumento de IPI pode
elevar os preços em cerca de 26%. "As empresas tentarão reduzir o
repasse ao consumidor diminuindo as margens de lucro e o investimento em
publicidade", diz José Luiz Gandini, presidente da entidade.
Só estão sujeitos à alíquota mais alta de IPI os veículos estrangeiros
que entraram no país a partir de ontem, os que estão em território
nacional e já foram faturados pelas concessionárias anteriormente ao
decreto não podem ser sobretaxados pelo governo.
Entre os que serão afetados, estão os modelos trazidos da Coreia do Sul, China, Japão e Alemanha (veja a lista abaixo -- clique nela para ampliá-la).
A tabela acima confirma que o lobby dos fabricantes "nacionais" impôs uma solução que lhe é extremamente favorável, e quem vai acabar pagando a conta, como sempre, será o consumidor
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