Pesquisadores alemães descobriram que os antioxidantes encontrados na linhaça matam células cancerosas e previnem tumores secundários ao interromper o crescimento de novos vasos sanguíneos. Uma vez no
organismo, esses fitoestrogênios se ligam ao hormônio sexual feminino
estrogênio, conhecido por proteger contra o câncer.
A pesquisa, publicada no "Journal of Clinical Oncology" analisou, por um
período de três anos, amostras de sangue de mais de mil mulheres
diagnosticadas com câncer de mama na pré-menopausa. Foram analisados
níveis de enterolactona, que é o que os fitoestrogênios se tornam quando
entram no intestino.
Resultados mostram que mulheres com níveis altos de enterolactona
tiveram a mortalidade reduzida em dois quintos quando comparadas a
mulheres com níveis mais baixos da substância.
A pesquisa dá ainda uma pista da razão pela qual as asiáticas são menos
afetadas pelo câncer de mama: sua dieta rica em soja tem grande
quantidade de outro tipo de fitoestrogênio, as isoflavonas.
[O original do artigo do Journal of Clinical Oncology pode ser acessado em http://jco.ascopubs.org/ e buscando com "flaxseed" (linhaça, em inglês) -- o artigo acompanha o editorial "Flaxseed and Breast Cancer: What Should We Tell Our Patients?" -- "Linhaça e Câncer de Mama: O Que Devemos Dizer às Nossas Pacientes?"].
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