A Amazon, maior varejista online do mundo, está em negociação com editoras para lançar um serviço de assinatura de livros digitais,
informa o Wall Street Journal. Pessoas próximas ao assunto afirmaram ao diário que a proposta seria semelhante à da locadora virtual Netflix, que oferece conteúdo ilimitado (séries, filmes, documentários, shows) por uma taxa mensal. No caso da Amazon, os consumidores teriam de pagar uma taxa anual para ter acesso a livros.
Não está claro em que estágio estão as negociações, segundo as fontes
ouvidas pelo jornal. Elas afirmaram que várias editoras não estão
entusiasmadas com a ideia porque acreditam que esse novo serviço poderia
diminuir o valor dos livros. Outra razão seria a tensão que isso
poderia provocar entre as editoras e os estabelecimentos que vendem seus
livros. A Amazon teria dito às editoras que está considerando a possibilidade de
criar uma livraria digital composta por obras antigas. A empresa, que
não comentou o assunto, pagaria uma taxa às editoras que participassem
do programa.
Caso a livraria virtual sob demanda se torne realidade, será mais um
passo da Amazon rumo à integração de hardware e software. A varejista já
oferece serviços como Amazon Instant Video, Amazon Cloud Player e Cloud Drive e o aparelho para leitura digital Kindle.
Ainda neste ano, a companhia deve lançar seu tablet — ao custo de US$
250, de acordo com estimativas do mercado. O aparelho, somado à vasta
base de clientes e aos serviços da Amazon, poderá ser uma ameaça real para o iPad, tablet da Apple até então tido como o líder por mais uma década.
A Forrester Reasearch estima que a Amazon consiga vender até 5 milhões de tablets em 2011.
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