O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira, 26, que
o Brasil poderá demorar de 10 a 20 anos para fazer com que o cidadão brasileiro tenha um padrão de vida semelhante ao europeu. Ao comentar o
estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios
(CEBR, em inglês), que aponta o Brasil como a sexta maior economia do
mundo, à frente do Reino Unido, o ministro afirmou
que o Brasil vai consolidar essa posição porque continuará crescendo
mais do que outros países em razão de crise internacional afetar mais as
economias avançadas. [Ver postagem anterior sobre esse assunto].
Mantega disse que o País ainda precisa investir mais nas áreas social e
econômica. "Isso significa que nós vamos ter continuar crescendo mais do
que esses países, aumentar o emprego e a renda da população. Nós temos
um grande desafio pela frente", disse Mantega. "Mas a boa notícia é que
nós estamos nessa direção e caminhando a passos largos para que o
Brasil, num futuro próximo, seja um país melhor", afirmou, em nota à
imprensa.
Mantega disse que essa posição vai ser consolidada e a tendência é de
que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos
próximos anos. Ao citar as boas relações comerciais do Brasil com outros países,
especialmente com os asiáticos, Mantega destacou que, atualmente, o
Brasil é "respeitado e cobiçado, tanto que os investimentos estrangeiros
diretos devem somar US$ 65 bilhões esse ano".
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