Em novembro, as autoridades locais contataram a Nasa e a ESA (as agências espaciais norte-americana e europeia) para notificá-las sobre a descoberta de uma bola de metal com 1,1 metro de diâmetro e peso de 6 kg. O objeto só não machucou ninguém por ter caído em uma região remota do país --uma vila a 750 km da capital Windhoek. Segundo cálculos da Nasa, as chances de uma pessoa entre os cerca de 7 bilhões de pessoas que vivem na Terra ser atingida por um lixo espacial são de 1 em 3.200.
Desde o lançamento do Sputnik 1 (o primeiro satélite artificial em órbita), são quase 54 anos sem qualquer registro de morte nesses termos. Na verdade, acredita-se que apenas uma única pessoa tenha sido atingida por lixo espacial. Em 1997, a americana Lottie Williams sentiu um baque no ombro que era um pequeno pedaço, diz a própria Nasa, de um foguete Delta. Ela não se machucou.
O lixo que circunda o planeta Terra são restos de equipamentos usados em missões espaciais. Uma ou outra vez, essas sobras que flutuam aleatoriamente ameaçam bater na ISS (Estação Espacial Internacional).
Parece um pequeno guizo, mas na verdade é uma bola metálica que pesa 6 kg e caiu na Namíbia em novembro - (Foto: National Forensic Cience Institute/France Presse).
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