quarta-feira, 2 de março de 2011

Obras atrasadas em estádios podem fazer o Brasil passar vexame na Copa de 2014

O Estadão de hoje recoloca na mesa o tema do alto risco de pagarmos vexame na Copa de 2014 com o atraso nas obras de alguns estádios, o que já foi objeto de uma postagem anterior em novembro de 2010. O jornal aborda ainda o risco adicional de alguns desses estádios virarem elefantes brancos depois da Copa. O artigo se baseia em estudo do Sindicato Nacional de Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) que será divulgado amanhã -- entre os entraves apontados estão problemas com tribunais de contas, alto risco de vários estádios se transformarem em elefantes brancos, e falhas de projeto.

As obras que estão sendo ou foram alvo de investigação por tribunais de conta estaduais ou pelo TCU (Tribunal de Contas da União) por suspeitas de irregularidades são as do Rio de Janeiro (Maracanã), Brasília (Mané Garrincha), Fortaleza (Castelão), Cuiabá (Verdão) e Manaus (Arena da Amazônia). Desses, três (Brasília, Cuiabá e Manaus) e mais os de Natal (Arena das Dunas) e Recife (Cidade da Copa) têm tudo para se transformar em elefantes brancos após a Copa simplesmente porque o futebol local não atrai grande público. Recife é um caso à parte, pois apesar do Estado ter excelente demanda de público seus três principais clubes (Sport, Náutico e Santa Cruz) têm estádios próprios e não se mostram dispostos a abrir mão deles para jogar no Cidade da Copa.

O estudo aponta também morosidade no processo de obtenção de crédito para financiamento das obras. Leia mais.

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