terça-feira, 8 de março de 2011

Enquanto o Oriente Médio está em erupção, a Europa se esquece de sua última ditadura ainda existente

O quartel central da KGB no centro de Minsk, capital da Bielorrússia, é conhecido como "Amerikanka" pelos habitantes locais -- ninguém sabe a razão desse nome, mas todos sabem que se trata de um lugar onde ninguém quer terminar. Com suas colunas de estilo coríntio e paredes de um amarelo claro, o prédio externamente parece inofensivo -- mas é de fato uma prisão para as últimas vítimas de seus próprios protestos político-sociais, e o epicentro de uma brutal repressão executada pelo último ditador do continente europeu, Alexander Lukashenko, presidente da Bielorrússia.

Enquanto o Oriente Médio ferve com violentos protestos contra a falta de democracia, parece fácil esquecer que em um canto da Europa existe um regime que resiste fortemente a abandonar seu passado ditatorial. Lukashenko controla seu país com punho de ferro desde que ele conseguiu a independência da União Soviética em 1994. Mas nos últimos dois meses suas forças de segurança caíram sobre seus opositores com uma ferocidade digna dos tempos soviéticos. Em recente entrevista, Lukashenko acusou os EUA e a Europa de deliberadamente causarem problemas para seu país.  Leia mais.

Mais matéria sobre o ditador Lukashenko pode ser encontrada aqui.
Presidente Alexander Lukashenko (AP).

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