Essa condenação foi um sério revés para a Virginia Tech, que por quase quatro anos buscou curar as feridas resultantes do mais letal massacre escolar da história dos EUA. Ela também dá suporte ao ponto de vista de parentes de algumas vítimas de que a universidade foi negligente em esforços para proteger a comunidade do campus.
O advogado de duas famílias de vítimas do tiroteio diz que a universidade falhou em não dar à comunidade do campus informação crucial sobre as primeiras duas vítimas na manhã da tragédia. Mary E. Gust, funcionária do setor de Ajuda Federal ao Estudante do Departamento de Educação diz, em carta ao presidente da Virginia Tech, Charles W. Steger, que oficiais da polícia chegaram ao campus cerca das 07h24 e que Steger estava ciente do ocorrido às 08h11 -- no entanto, a universidade esperou até às 09h26 para enviar a todo o campus um email de alerta sobre o atentado a tiros. Mas esse alerta, segundo Gust, não mencionava que havia ocorrido mortes no campus e não orientava a comunidade sobre qualquer medida de segurança a ser tomada. Leia mais.
Omar Samaha toca a lápide do túmulo de sua irmã em um memorial de 2008 dedicado às vítimas do atentado a tiros na Virginia Tech. (Foto: Katherine Frey -- The Washington Post)
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