A CBF parece destinada a ser sempre um feudo de poucos -- desde janeiro de 1989 ela é administrada com mão de ferro e mínima transparência por Ricardo Teixeira (chamado de "Rei Ricardo Teixeira, Primeiro e Único" pelo jornalista esportivo Juca Kfouri), que deve ter aprendido muita coisa sobre esse tipo de gestão de seu ex-sogro João Havelange, que presidiu a FIFA de 1974 a 1998.
Histórias cabeludas circulam nos corredores sobre Teixeira, mas até agora nada teria sido provado contra ele, preto no branco. Surge agora uma tentativa de investigá-lo através de uma CPI sobre o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 na Câmara dos Deputados, por iniciativa do deputado Anthony Garotinho (barbaridade tchê, que mistura indigesta!), que já recebeu 114 assinaturas para sua instalação. Há porém uma movimentação, comandada por Ricardo Teixeira, para tentar evitar a instalação dessa CPI -- segundo Garotinho, seis deputados o procuraram para retirar suas assinaturas, mas acabaram não concretizando a desistência.
Contrato social registrado na Junta Comercial do Rio de Janeiro, reproduzido pelo jornal Lance, mostra que o COL é uma empresa na qual o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, tem 0,01% das ações e a entidade, 99,99%, mas permite que os lucros apurados pela realização da Copa sejam divididos entre os sócios independentemente das proporções. Por isso, interpreta Garotinho, Teixeira poderia se apropriar sozinho de todos os lucros da Copa do Mundo. Em 2006, o comitê da Copa da Alemanha lucrou 263 milhões de dólares. Leia mais.
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