Há um velho e sábio ditado que diz que quem nasceu p'ra ser sapo jamais será um pavão. Este exemplo da sabedoria popular me veio logo à mente quando soube que o cabra Lula, Nosso Pinóquio Acrobata (NPA), não compareceu ao almoço de homenagem a Obama em Brasília, apesar de convidado -- foi o único ex-presidente que cometeu essa grosseria.
As explicações dada por ele, ou por seus porta-vozes (que não são poucos), foram todas ridículas e incapazes de minimizar a palhaçada -- uns diziam que ele não foi para não "ofuscar" a presidente, outros informaram que ele deixou de ir por ter sido convidado pelo Itamaraty e não pela própria Dilma (o que foi desmentido por Brasília logo depois), uma outra fonte disse que ele preferiu participar de um churrasco pelo aniversário de um filho.
Há pessoas que permanecem opacas e insensíveis a qualquer polimento e melhoria na educação e nas boas maneiras, por mais que convivam com gente de melhor trato, e o NPA é um exemplo eloquente disso. Ele acha charmoso e prova de ser "independente" bancar o mal-educado e o grosseiro na própria casa, prefere proceder como uma criancinha mimada e mal-educada do que agir como um ex-presidente minimamente educado, nem que fosse só durante um almoço. Como há males que vêm para o bem, sua ausência acabou preenchendo uma lacuna.
Outro exemplo de arrogância burra e falta de educação de berço foi dado por Fernando Collor, o único ex-presidente presente ao almoço que se recusou a cumprimentar o casal Obama -- sorte de Obama e Michelle.
Como agradável e altamente elogiável contraponto às grossuras do NPA e de Collor, registre-se o comportamento elegantemente irrepreensível da presidente Dilma Rousseff durante a cerimônia, culminando com seu gesto civilizado e de fina estirpe de brindar direta e pessoalmente o ex-presidente Fernando Henrique. Temos agora no Planalto gente que conhece a liturgia do cargo e sabe comportar-se ao receber visitantes ilustres. Aleluia!
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