Uma semana depois da tragédia é ainda impossível comprar uma garrafa de água em uma cidade distante apenas cinco horas de carro de Tóquio, e as pessoas começam a se perguntar o que está acontecendo -- em muitos lugares a falta de água freca, eletricidade e gás pioram as condições de miséria existentes, e o governo não dá explicações.
Em outra frente, o primeiro sinal da frustração internacional diante da reticência do governo japonês em reconhecer que a situação da usina de Fukushima Daiichi havia atingido um ponto crítico veio de uma forte e pouco disfarçada crítica do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica ao Primeiro Ministro Naoto Kan. "Não temos a informação detalhada de que necessitamos, por isso fica limitado o que podemos fazer", disse Yukiya Amano, ele mesmo um japonês, "estou tentando melhorar o nível de comunicação". Leia mais.
Uma mulher se afasta dos destroços de sua casa em Kasennuma (Getty Images).
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