Na visita ao Post Calderón mostrou sua preocupação com a falta de consistência ou coerência na política americana sobre drogas, armas, comércio e promoção da democracia. Ele foi particularmente inflamado quando falou da legalização de fato da maconha que parece estar ocorrendo em alguns Estados americanos, como a Califórnia e o Colorado, sob o pretexto de tratamento médico, sem que o governo federal interfira. Argumentou ele que se torna para ele muito difícil processar um agricultor mexicano muito pobre que cultiva maconha, enquanto esse tipo de agricultura em escala "industrial" floresce no seu vizinho fronteiriço do norte, e ao mesmo tempo estudantes universitários podem ali fumar seu baseado sem problemas. "Como posso consolar nossas viúvas, enquanto isso acontece"?, pergunta ele -- nos últimos quatro anos o México perdeu mais de 2.000 policiais e agentes federais no combate às drogas. "Maconha médica" não apenas "abriu a porta" diz ele, mas também destruiu a "percepção de quão perigosas são as drogas". Isto, evidentemente, o coloca em contraposição aos apoiadores e simpatizantes do movimento da "maconha médica" nos EUA.
No campo das armas, Calderón manifestou também sua preocupação com a atitude americana neste particular -- ele disse que seu governo já apreendeu mais de 100 mil armas, muitas delas fuzis AK-47, e que 85% delas vêm dos EUA. Leia mais.
Presidentes Felipe Calderón e Barack Obama, buscando melhorar relações estressadas entre seus países, concordaram em aprofundar a cooperação no combate à violência gerada pelas drogas.
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