sábado, 12 de maio de 2012

Thor Batista é indiciado sob suspeita de homicídio culposo no Rio

[Normalmente não me disponho a gastar tempo e espaço com figuras completamente desprovidas de conteúdo como Thor Batista, filho de Eike Batista, mas o fato incontestável é que esse indivíduo tem se revelado um seríssimo perigo à ordem pública e à vida das pessoas que circulem por onde ele passe com seus carrões. Pilotando irresponsavelmente bólidos de preços astronômicos, essa peça já matou um ciclista numa rodovia e agora foi apanhado dirigindo uma Ferrari com placa falsa. Só no Brasil, um país surreal que se gaba de ser a sexta economia do mundo mas não resolve os problemas mais comezinhos da vida do cidadão contribuinte e deixa um marginal como esse continuar dirigindo com uma carteira abarrotada de infrações, as pessoas têm que viver em sobressalto por causa de filhinhos de papais ricos que são psicopatas ao volante.  Já fiz postagem sobre a impressão extremamente que esse pseudoviking e sua irresponsabilidade ao volante causam no exterior. Imagino o péssimo estado de humor do deus Thor com esse seu reles homônimo do planeta Terra. Reproduzo a seguir reportagem sobre essa figura, publicada ontem na Folha de S. Paulo. O que estiver entre colchetes e em itálico é de minha responsabilidade.]

Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, foi indiciado nesta sexta-feira sob suspeita de homicídio culposo (sem intenção de matar) pela morte do ciclista Wanderson Pereira dos Santos, 30, após o atropelamento na rodovia Washington Luís em março, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense). A polícia, no entanto, também considerou a culpa da vítima no acidente e sua morte. Para a corporação, o ciclista não deveria estar na rodovia. Laudo do IML (Instituto Médico Legal) divulgado logo após o acidente comprovou que Santos havia bebido grande quantidade de álcool antes de ser atropelado. [Até agora não houve qualquer informação sobre o estado em que se encontrava Thor Batista quando atropelou e matou o ciclista, se havia bebido ou não. Cabe também a ponderação, feita por um estrangeiro e citada na postagem já mencionada acima, sobre a necessidade de uma pessoa ter que atravessar uma rodovia em área urbana para comprar leite, dada a ausência de passarela para pedestres.]

Thor dirigia o carro Mercedes-Benz SLR a 135 km/h, segundo laudo da perícia divulgado pela Polícia Civil nesta sexta-feira. A velocidade máxima permitida na rodovia é de 110 km/h. O inquérito será remetido ao Ministério Público na próxima segunda-feira (14) para decidir pela abertura de um inquérito e ação criminal. De acordo com o laudo, Thor dirigia em zigue-zague pela pista e ultrapassou um carro e um caminhão pela direita antes de atingir o ciclista. O relato foi dado por testemunhas do acidente. Com o impacto, o corpo de Santos foi arremessado a 65 metros de distância. Para a polícia, o filho do empresário dirigia "imprudentemente e em alta velocidade".

Celso Vilardi, um dos advogados de Thor, disse que "não se pode afirmar categoricamente que a velocidade no momento do acidente era de 135 km/h". "Nós não sabemos como eles (peritos) chegaram a essa conclusão. A afirmação faz parte de uma peça de ficção científica", disse.  [Seria interessante dar uma olhadinha no currículo desse advogado, para verificar o portento de sua formação técnica que lhe permite dizer tolices com tanta desenvoltura. Qualquer apostilazinha de Física o ajudaria a escapar dessa areia movediça de sua ignorância.]

Vilardi afirmou ainda que vai solicitar a reconsideração do indiciamento à Polícia Civil e que espera que o Ministério Público não decida pelo inquérito e ação criminal com base na conclusão policial. [O que então sugere o ilustre causídico para substituir a ação da polícia? Um vídeo ou fotos via satélite? Uma sessão espírita? ...]

Nesta semana, essa mesma figura chama Thor Batista foi barrada em blitz do Detran na Barra da Tijuca, no Rio, e teve sua Ferrari de R$ 1,5 milhão apreendida porque trafegava sem a placa dianteira, o que é falta gravíssima pela legislação brasileira. Além disso, a placa traseira era do Rio, mas a propriedade do veículo é de uma empresa de São Paulo. Cinicamente, Thor alegou que a placa dianteira estava dentro do carro, com cola, pronta p'ra ser colocada ...

Um comentário:

  1. É verdade! Mas esquecendo a figura indecente deste anão nórdico, vale o ameaço de justiça. Ou melhor ainda, raro ameaço de justiça, já que mesmo condenado, um quilo de feijão preto reparará o seu malfeito. Seja em primeira instância, seja no STF. Somente entre nós: "Aqui, o culpado é sempre o morto".
    Amauri Menezes

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