[Diz o velho e sábio ditado que a mentira tem pernas curtas -- cedo ou tarde ela cambaleia, tropeça, cai e é alcançada pela verdade. No governo de Lula, o Nosso Pinóquio Acrobata (NPA), se mentira fosse peixe, só haveria cardumes; se fosse gado, estaria repleto de manadas; se fosse porco, só teria varas. Cada dia que passa, descobre-se mais uma mentira do NPA. A mais recente é a do pífio índice de conclusão de obras do PAC, noticiado pelo jornal O Globo de 25 do corrente (texto abaixo) -- e em se tratando de PAC, o malfeito (ou mal executado) respinga também em Dª Dilma Rousseff, cria e sucessora do NPA e "mãe" desse Programa. O que, no texto a seguir, estiver entre colchetes e em itálico é de minha responsabilidade.]
O
Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que só uma a cada cinco obras
da primeira versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ficou
pronta até o fim do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O programa, que
vigorou de 2007 a 2010, terminou aquele ano com 13.653 ações, das quais
2.947 foram concluídas, em valor equivalente a R$ 192 bilhões ou 13,73%
do valor final do PAC 1. [Isso mostra, mais uma vez, como o NPA nos mentiu durante seu governo e como Dª Dilma nunca foi realmente o gênio de gestora que vivem apregoando por aí.]
Na
virada de 2010 para 2011, em meio à campanha e posse da presidente
Dilma Rousseff, o governo descumpriu a Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO) e uma determinação do TCU ao não divulgar o balanço final do PAC
1. Em 2011, o primeiro balanço de Dilma já foi apresentado como do PAC
2, carregando obras do PAC 1. Segundo relatório dos técnicos do TCU, a
decisão unilateral do governo provocou o descumprimento de acórdão do
tribunal, que determinava a apresentação das informações a cada quatro
meses. [Vê-se que o NPA e Dª Dilma se lixaram para a determinação do TCU.]
Pela
LDO de 2010, o balanço do PAC deveria ser apresentado “em no máximo 40
dias após cada quadrimestre”. Em resposta ao questionamento do TCU, o
Ministério do Planejamento (que assumiu o PAC, antes gerido pela Casa
Civil, no governo Dilma) reconheceu ter descumprido a lei, mas alegou
que isso deveu-se à “natureza excepcional do presente exercício (2011),
que representa o primeiro ano de uma nova gestão, ocasião em que são
redefinidas diretrizes e prioridades”. Segundo nota do ministério, “o
objetivo foi não ferir a legislação eleitoral”. Antes mesmo da campanha
de 2010, Dilma fora batizada por Lula como “a mãe do PAC”. [Pelo visto, descumprir a legislação é um dos esportes favoritos da dupla NPA-Dilma.]
Segundo
o relatório do TCU aprovado na quarta-feira, dos 13.653 projetos
incluídos no PAC — sem considerar o financiamento habitacional — foram
concluídos até o fim do governo Lula 2.947 empreendimentos. O volume
total desses projetos em valor, segundo o TCU, foi de apenas R$ 192
bilhões.
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