Com 25 ressalvas e 40 recomendações o Tribunal de Contas da União (TCU) acaba de aprovar, por unanimidade, as contas do primeiro ano do governo Dilma Rousseff. As ressalvas relacionadas pelo ministro José
Múcio Monteiro, relator do processo, envolvem desde a execução do
orçamento abaixo do previsto, inclusive no item investimentos, até a
persistência das desigualdades regionais no País. Ele criticou também a
baixa qualificação da mão de obra para atender as demandas do
desenvolvimento do País, a elevada dívida pública líquida de mais de R$ 1
trilhão e os gargalos de infraestrutura, sobretudo no que se refere à
energia e ao transporte para escoamento da produção. [Apesar disso, Dª Dilma continua firme em sua política de gerir o país por espasmos, aplicando panaceias pontuais e não dando a mínima para nossos problemas estruturais. Chega a ser estranha sua enorme e reiterada preocupação com nossos fabricantes de veículos -- basta os pátios das montadores começarem a ficar cheios ou elas darem um espirrozinho, e nossa ex-guerrilheira corre rapidinho para tirá-las da "aflição". Por que será que só esse setor da economia tem esse tratamento privilegiado?!... Que se dane a infraestrutura urbana e viária para esses veículos circularem, que se exploda o planejamento da produção/importação de gasolina e etanol para atender o aumento de veículos e de consumo, que se estopore o resto da economia e do país. E ainda temos que aturar Dª Dilma dizer, no melhor estilo de seu mentor e tutor (Lula, o Nosso Pinóquio Acrobata), que estamos "300%" preparados para enfrentar a crise!! E isto depois de sete iniciativas meias-solas no espaço de um ano, duas ou três delas para o setor automobilístico, para manter a economia girando apenas pela via do consumo.]
A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse que recebe o relatório e
suas recomendações "com responsabilidade e tranquilidade". Segundo ela,
o TCU está no seu papel de analisar as contas públicas. "Nos cabe agora
avaliar com critério e responsabilidade todas as recomendações, na
condição de gestor, para cuidar de um País com as dimensões de Brasil e
suas diversidades", afirmou. Gleisi disse que a maioria das
recomendações já estão sendo seguidas pelo governo federal. Ela informou
que o Ministério de Minas e Energia está atento aos prazos de
vencimento das concessões para resolver tudo dentro dos prazos.
A ministra discordou, porém, que haja baixa execução do orçamento e dos
investimentos públicos. "Os investimentos não estão com baixa execução.
Seguem a execução que tiveram no ano anterior", afirmou. Ela disse
também que o governo está reduzindo os gastos com o custeio para
exatamente o País ter mais investimentos. "Estamos conseguindo, apesar
da crise e das dificuldades que temos de enfrentar no ambiente interno e
externo da economia, ter um nível de investimento adequado", disse.
Como na era Lula dão prioridade ao custeio. Nada em estrada de ferro, nada, como você diz, em ifra-estrutura urbana e vamos dar mais dinheiro aos pobres (que não sou contra mas teriam que dar também aos mesmos educação sob pena de se perpertuar a bonança)
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