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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Uma visão fantástica de 360° das Cataratas do Iguaçu!
Uma visão inesquecível de um fantástico espetáculo da natureza!!
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domingo, 27 de fevereiro de 2011
Mesmo os ateus se enfurecem com Deus
Se você se aborrecer com seu médico, com seu chefe, com um parente ou com sua esposa, há sempre em tese a possibilidade de uma conversa produtiva sobre o problema. Por outro lado, se o problema for com Deus ele provavelmente não estará disponível para uma conversa.
Um conjunto novo de estudos publicado no Journal of Personality and Social Psychology revela que, no entanto, as pessoas se enfurecem ou se aborrecem com Deus durante todo o tempo, especialmente com relação aos desapontamentos do dia a dia. E isso não ocorre apenas com gente religiosa -- pessoas desvinculadas de associações religiosas, ateus e agnósticos também revelam raiva em relação a Deus ou à imagem hipotética que dele fazem.
Em estudos sobre estudantes universitários, ateus e agnósticos relataram mais situações de enfurecimento com Deus do que os que nele acreditam. Um outro estudo mostrou esse padrão de comportamento também entre pessoas que perderam alguém.
Ao que parece, é menos provável que pessoas religiosas tenham raiva em relação a Deus e tendam a ver suas intenções como boas, diz a responsável pelos estudos, a psicóloga Julie Exline. E pessoas jovens tendem a ficar mais furiosas com Deus do que as mais velhas, acrescenta ela -- a diferença de idade pode ter a ver com preceitos culturais, diz também Julie. Talvez as gerações mais antigas tenham sido ensinadas a não questionar Deus, enquanto as pessoas mais jovens de hoje não têm qualquer problema em relação a isso. Por outro lado, pode ser que à medida que envelheçam as pessoas aprendam a lidar melhor com esse tipo de sentimento. Leia mais.
Um conjunto novo de estudos publicado no Journal of Personality and Social Psychology revela que, no entanto, as pessoas se enfurecem ou se aborrecem com Deus durante todo o tempo, especialmente com relação aos desapontamentos do dia a dia. E isso não ocorre apenas com gente religiosa -- pessoas desvinculadas de associações religiosas, ateus e agnósticos também revelam raiva em relação a Deus ou à imagem hipotética que dele fazem.
Em estudos sobre estudantes universitários, ateus e agnósticos relataram mais situações de enfurecimento com Deus do que os que nele acreditam. Um outro estudo mostrou esse padrão de comportamento também entre pessoas que perderam alguém.
Ao que parece, é menos provável que pessoas religiosas tenham raiva em relação a Deus e tendam a ver suas intenções como boas, diz a responsável pelos estudos, a psicóloga Julie Exline. E pessoas jovens tendem a ficar mais furiosas com Deus do que as mais velhas, acrescenta ela -- a diferença de idade pode ter a ver com preceitos culturais, diz também Julie. Talvez as gerações mais antigas tenham sido ensinadas a não questionar Deus, enquanto as pessoas mais jovens de hoje não têm qualquer problema em relação a isso. Por outro lado, pode ser que à medida que envelheçam as pessoas aprendam a lidar melhor com esse tipo de sentimento. Leia mais.
EUA preocupados com a disponibilidade de aterros sanitários
No momento em que o aterro sanitário de Gramacho, no Rio, é considerado como tendo atingido a saturação e por isto será desativado, os americanos, ainda a sociedade mais rica e consumista do mundo, começa a manifestar preocupação com a disponibilidade de espaço para seu lixo, é o que revela artigo da revista Green Lantern publicado no dia 15.
Dos anos 1920 até meados dos anos 1970 o lixo doméstico dos americanos terminava em aterros sanitários, nada mais que crateras abertas pelo homem e espalhadas pelo país. Tais aterros eram, de diversos modos, um desastre ambiental. Exatamente como em Gramacho ainda hoje, todos os líquidos do lixo em decomposição eram filtrados e escoados para o fundo da cratera e, daí, para o solo e o lençol freático. O material daí resultante, denominado lixívia, poderia conter quaisquer quantidades de produtos químicos perigosos, especialmente em uma época em que as pessoas não se preocupavam muito com o que jogavam fora. O lixo em decomposição libera também direto na atmosfera quantidades significativas de metano, um gás de efeito estufa 20 vezes pior que o dióxido de carbono.
Quando o Congresso americano aprovou em 1976 o Ato de Conservação e Recuperação de Recursos, modificou-se substancialmente a maneira pela qual armazenamos lixo. A lei e suas subsequentes emendas exigem que os buracos para deposição do lixo sejam forrados com camadas de plástico ou de argila, ou de ambos. Esse material, associado com um sistema de canalização, coleta a lixívia e esta é transportada para estações de tratamento de esgotos. Os operadores desses aterros têm que instalar dutos para exaustão do metano, que é queimado, o que o transforma em dióxido de carbono -- há ainda exemplos de utilização do lixo como fonte de geração de energia elétrica. Leia mais.
Dos anos 1920 até meados dos anos 1970 o lixo doméstico dos americanos terminava em aterros sanitários, nada mais que crateras abertas pelo homem e espalhadas pelo país. Tais aterros eram, de diversos modos, um desastre ambiental. Exatamente como em Gramacho ainda hoje, todos os líquidos do lixo em decomposição eram filtrados e escoados para o fundo da cratera e, daí, para o solo e o lençol freático. O material daí resultante, denominado lixívia, poderia conter quaisquer quantidades de produtos químicos perigosos, especialmente em uma época em que as pessoas não se preocupavam muito com o que jogavam fora. O lixo em decomposição libera também direto na atmosfera quantidades significativas de metano, um gás de efeito estufa 20 vezes pior que o dióxido de carbono.
Quando o Congresso americano aprovou em 1976 o Ato de Conservação e Recuperação de Recursos, modificou-se substancialmente a maneira pela qual armazenamos lixo. A lei e suas subsequentes emendas exigem que os buracos para deposição do lixo sejam forrados com camadas de plástico ou de argila, ou de ambos. Esse material, associado com um sistema de canalização, coleta a lixívia e esta é transportada para estações de tratamento de esgotos. Os operadores desses aterros têm que instalar dutos para exaustão do metano, que é queimado, o que o transforma em dióxido de carbono -- há ainda exemplos de utilização do lixo como fonte de geração de energia elétrica. Leia mais.
Pela primeira vez a Rússia classifica a cerveja como bebida alcoólica
Ao programar a mais forte campanha contra o álcool desde a queda da União Soviética, o governo russo decidiu classificar legalmente a cerveja como uma bebida alcoólica -- até agora, ela é tecnicamente classificada como alimento. Essa iniciativa trará o sistema russo de regulamentação das bebidas alcoólicas para o século 21. A nova legislação restringirá a venda de cerveja à noite, eliminará sua venda dentro ou nas proximidades de lugares públicos como escolas (não é raro ver um operário agitando uma lata de cerveja a caminho do trabalho, ou adolescentes tomando rapidamente uma cerveja na hora do almoço ou num parque), e limitará a 330 ml o tamanho de garrafas e latas.
Embora a vodca continue sendo a bebida mais popular no país, o consumo russo de cerveja mais que triplicou nos últimos 15 anos devido ao baixo preço, à fácil disponibilidade e a uma regulamentação frouxa. Estatísticas mostram que a Rússia é agora o terceiro ou quarto maior consumidor mundial de cerveja, após China e EUA. O Kremlim está preocupado com que o alcoolismo e, em particular, o hábito de beber em idade mais jovem tenham assumido proporções epidêmicas.
Autoridades russas estimam que 500 mil russos morram anualmente devido ao álcool, o que levou o presidente Dmitry Medvedev a classificar o problema da bebida no país como "um desastre nacional". Leia mais.
Embora a vodca continue sendo a bebida mais popular no país, o consumo russo de cerveja mais que triplicou nos últimos 15 anos devido ao baixo preço, à fácil disponibilidade e a uma regulamentação frouxa. Estatísticas mostram que a Rússia é agora o terceiro ou quarto maior consumidor mundial de cerveja, após China e EUA. O Kremlim está preocupado com que o alcoolismo e, em particular, o hábito de beber em idade mais jovem tenham assumido proporções epidêmicas.
Autoridades russas estimam que 500 mil russos morram anualmente devido ao álcool, o que levou o presidente Dmitry Medvedev a classificar o problema da bebida no país como "um desastre nacional". Leia mais.
O falecido presidente russo Boris Yeltsin, famoso por suas bebedeiras (Foto Reuters).
O vácuo depois de Kadafi
Enquanto fica cada vez mais evidente que Kadafi não durará muito mais no poder, e que a Líbia é mais um exemplo da catastrófica política americana também no norte da África, a preocupação generalizada é saber o quê e quem virá depois dele -- enquanto isso, a guerra civil convulsiona o país.
O The New York Times publica hoje um artigo sobre isso. A situação na Líbia é pior que a da Tunísia e a do Egito, não apenas porque Kadafi passou os últimos 40 anos esvaziando cada instituição que pudesse desafiar sua autoridade, mas também porque, ao contrário daqueles dois países, a Líbia carece da mão firme de um militar forte e confiável que possa dar suporte a um governo em colapso. O país não tem Parlamento, não tem partidos políticos, não tem instituições de comércio, não tem sociedade civil organizada, nem agências não governamentais. Seu único ministério forte é a companhia estatal de petróleo -- o fato de que alguns especialistas achem que o próximo governo possa ser baseado no ministério de petróleo ressalta a escassez de opções.
O que preocupa tremendamente os EUA, principalmente seus órgãos antiterroristas, é que com a derrubada de Kadafi a Líbia se transforme em um estado falido, como o Afeganistão e a Somália, em que a Al Qaeda ou outros grupos radicais possam tirar proveito do caos e operar impunemente. Leia mais.
O The New York Times publica hoje um artigo sobre isso. A situação na Líbia é pior que a da Tunísia e a do Egito, não apenas porque Kadafi passou os últimos 40 anos esvaziando cada instituição que pudesse desafiar sua autoridade, mas também porque, ao contrário daqueles dois países, a Líbia carece da mão firme de um militar forte e confiável que possa dar suporte a um governo em colapso. O país não tem Parlamento, não tem partidos políticos, não tem instituições de comércio, não tem sociedade civil organizada, nem agências não governamentais. Seu único ministério forte é a companhia estatal de petróleo -- o fato de que alguns especialistas achem que o próximo governo possa ser baseado no ministério de petróleo ressalta a escassez de opções.
O que preocupa tremendamente os EUA, principalmente seus órgãos antiterroristas, é que com a derrubada de Kadafi a Líbia se transforme em um estado falido, como o Afeganistão e a Somália, em que a Al Qaeda ou outros grupos radicais possam tirar proveito do caos e operar impunemente. Leia mais.
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Nova sirene para os carros de polícia nos EUA
A empresa norte-americana Federal Signal Corporation desenvolveu um novo tipo de sirene que será impossível ignorar e deixar de ouvir -- mesmo por pessoas com fones ou plugs de ouvido, pessoas falando ao telefone, ou pessoas isoladas da rua por uma camada de aço e vidro. Chamado Rumbler, ele atua na faixa entre 180 e 360 herz e vem sendo testado pelo Departamento de Polícia de Nova Iorque desde 2007. Alguns nova-iorquinos já levantaram suspeitas de que o Rumbler, com sua vibração em baixa frequência, possa ser prejudicial à saúde humana, no que foram contestados pelo Departamento de Polícia. Leia mais.
Avanços da ciência, aqui e lá fora (45)
- Computador minúsculo funciona como sensor de pressão ocular -- Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) desenvolveram um equipamento que, embora chamado de computador, na realidade é um protótipo de monitor de pressão dos olhos para pacientes com glaucoma -- quando totalmente desenvolvido ele será implantado no olho do paciente. Leia mais.
Equipamento em desenvolvimento pela Universidade de Michigan, EUA (Imagem: Gyouho Kim).
- Estados Unidos vão perder hegemonia científica, diz estudo -- Estudo da Universidade do Estado da Pensilvânia (EUA) diz que uma mudança no cenário da pesquisa científica mundial irá reposicionar os Estados Unidos como um personagem importante, mas não mais como líder dominante. China vem crescendo. Leia mais.
Avanços da ciência, aqui e lá fora (44)
- Site brasileiro vai ao espaço em satélite da NASA -- Pela primeira vez, um site brasileiro participa do programa de divulgação científica da NASA, cujo principal objetivo é engajar estudantes e o público em geral nas missões espaciais, fomentando o interesse pelos aspectos científicos das missões e despertando o interesse pela ciência em geral. A participação brasileira se dará com uma pastilha de silício na qual está gravado o nome do Site Inovação Tecnológica -- www.inovacaotecnologica.com.br -- instalada no satélite espacial Glória (Glory), cujo lançamento previsto para quinta-feira 24 foi suspenso temporariamente. Leia mais.
Esta é a primeira vez que um site brasileiro participa do programa de divulgação científica da Nasa (Imagem: NASA).
Avanços da ciência, aqui e lá fora (43)
- Inpe grava as primeiras imagens coloridas de raios em alta resolução -- O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) gravou -- pela primeira vez no Brasil -- imagens de raios em alta resolução e coloridas, por meio de câmeras de alta velocidade. Com isso, novas características dos raios poderão ser descobertas, contribuindo significativamente para a prevenção e proteção contra esse fenômeno atmosférico. Leia mais.
- Cristalografia robotizada -- O Brasil tem todas as condições para contribuir com os avanços tecnológicos no campo da automação que estão revolucionando as pesquisas para a descoberta de novos fármacos a partir da síntese de novas moléculas, diz Otávio Thiemann, do Instituto de Física de São Carlos(IFSC) da Universidade de São Paulo (USP). Leia mais.
- Robôs fazem ciência -- Criar máquinas capazes de realizar novas descobertas é algo que está saindo do campo da ficção científica. O Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Gales (Reino Unido) trabalha há mais de uma década no desenvolvimento de Adão e Eva, um par de robôs, cujo objetivo é diminuir o tempo dos ensaios em laboratório para o desenvolvimento de novos fármacos. Leia mais.
Descobertos os restos dos primeiros norte-americanos
Segundo informações reveladas na quinta-feira pela revista Science, foram descobertos no Alasca os restos carbonizados de um dos primeiros habitantes da América do Norte -- trata-se de uma criança de três anos (definida pela dentição), cujos restos datam de 11.500 anos e são os mais antigos dessa região. Esse achado pode permitir uma compreensão excepcional sobre os ritos funerários e os hábitos de vida das populações subárticas norte-americanas do fim da era glacial.
O esqueleto parcial de uma criança foi encontrado em uma antiga lareira, entre os vestígios de uma habitação da mesma época perto do rio Tanana, no centro do Alasca. A datação por radiocarbono feita na madeira existente no local indica que a cremação do corpo da criança remonta a cerca de 11.500 anos -- nessa época, o estreito de Bhering, que separa o Alasca da Ásia, podia ainda ser atravessado a pé quando seco. Leia mais.
O pouco que foi preservado do esqueleto da criança (menos de 20%), que não apresenta nem traumatismos nem sinais de doença, não permite definir se se tratava de um menino ou de uma menina. Leia mais.
O esqueleto parcial de uma criança foi encontrado em uma antiga lareira, entre os vestígios de uma habitação da mesma época perto do rio Tanana, no centro do Alasca. A datação por radiocarbono feita na madeira existente no local indica que a cremação do corpo da criança remonta a cerca de 11.500 anos -- nessa época, o estreito de Bhering, que separa o Alasca da Ásia, podia ainda ser atravessado a pé quando seco. Leia mais.
O pouco que foi preservado do esqueleto da criança (menos de 20%), que não apresenta nem traumatismos nem sinais de doença, não permite definir se se tratava de um menino ou de uma menina. Leia mais.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Tiririca na Comissão de Educação e Cultura da Câmara
Minha primeira reação ao saber da indicação do deputado Tiririca para compor a Comissão de Educação e Cultura da Câmara foi de revolta e indignação -- afinal, o cara se notabilizou não só pela votação mas também por ter de provar para a Justiça Eleitoral que é alfabetizado. Depois, cheguei à conclusão de que poderia estar sendo precipitado, pois há outras interpretações para aquela indicação:
- Vício escatológico -- nossos prezados deputados foram apenas coerentes com sua obsessão pela escatologia e longa convivência com ela, livrar-se desse vício é mais difícil que deixar de fumar.
- Questão de representatividade -- nossos prezados deputados concluiram de maneira simples, objetiva, honesta e transparente que Tiririca representa efetivamente o perfil de educação e cultura da Casa, portanto nada mais lógico que colocá-lo naquela Comissão.
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Sarkozy encontra ambiente hostil em sua visita à Turquia
O presidente francês Nicolas Sarkozy foi recebido hoje em Ankara com uma manifestação de indignação, pela imprensa, do Primeiro-Ministro turco Recep Erdogan, que está determinado a lhe pedir explicações sobre sua recusa em aceitar a adesão da Turquia à União Europeia. Sarkozy e a chanceler alemã, Angela Merkel, são firmemente contrários a essa adesão.
Sarkozy está em visita a Ankara na sua qualidade de atual presidente do G-20, o que é lamentado pelas autoridades turcas, que preferiam que ele ali estivesse como presidente da França. Essa visita "não está à altura da amizade franco-turca", disse Erdogan na quarta-feira à AFP (Agência France Press) -- "a Turquia e as relações franco-turcas merecem bem mais que isso", acrescentou. Em uma entrevista à televisão turca ontem, Erdogan afirmou que é totalmente errônea a atitude de Sarkozy em relação à Turquia e que pretendia questioná-lo sobre isso. Segundo ele, "a União Europeia precisa da Turquia e a Turquia precisa da União Europeia". Leia mais.
Sarkozy está em visita a Ankara na sua qualidade de atual presidente do G-20, o que é lamentado pelas autoridades turcas, que preferiam que ele ali estivesse como presidente da França. Essa visita "não está à altura da amizade franco-turca", disse Erdogan na quarta-feira à AFP (Agência France Press) -- "a Turquia e as relações franco-turcas merecem bem mais que isso", acrescentou. Em uma entrevista à televisão turca ontem, Erdogan afirmou que é totalmente errônea a atitude de Sarkozy em relação à Turquia e que pretendia questioná-lo sobre isso. Segundo ele, "a União Europeia precisa da Turquia e a Turquia precisa da União Europeia". Leia mais.
Nicolas Sarkozy e o presidente turco, Abdulah Gul, hoje em Ancara (Foto Adem Altan/AFP).
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Pelo menos 18 obras de arte desapareceram de nossa embaixada em Paris
Obras de arte doadas por autoridades e artistas (quadros, gravuras e tapetes) sumiram da Embaixada do Brasil em Paris -- até agora os funcionários deram falta de pelo menos 18 dessas peças. Ninguém sabe explicar como isso ocorreu, já que não há registro policial de roubo nas dependências da nossa representação. Tratado sigilosamente pelo Itamaraty, o caso rendeu uma sindicância, mas os funcionários encarregados da apuração não podem fazer nada, pois não contam com a ajuda de peritos e não têm o poder de polícia -- eles admitem que dificilmente chegarão aos responsáveis pelo saque e ao destino das peças.
O fato só foi descoberto porque nosso embaixador na França, José Maurício Bustani, logo após assumir o cargo em fevereiro de 2008, designou um funcionário brasileiro da embaixada para fazer um inventário de todas as obras de arte e de todos os móveis da embaixada e da residência oficial do Brasil na França. Essa iniciativa de Bustani é rara no meio diplomático brasileiro -- o novo embaixador tem que assinar o inventário deixado pelo antecessor e, por cortesia, não é comum conferir os dados constantes desse documento.
Alguns artistas, autores das obras doadas e desaparecidas, contatados por funcionários da embaixada ficaram indignados. Esse não é o primeiro caso de desaparecimento de acervo artístico nessa mesma embaixada -- em 2004 nosso então embaixador em Paris, Sérgio Amaral, mandou telegrama ao Itamaraty comunicando o sumiço de dois quadros da nossa embaixada na França. O Itamaraty mandou apurar, mas ninguém investigou a destinação delas.
O levantamento ordenado pelo embaixador Bustani serviu também para mostrar o completo descontrole em relação ao acervo do prédio -- é citado por esse diplomata, em um de seus telegramas ao Itamaraty, o caso de existir na antessala dele um quadro de Di Cavalcanti sem qualquer placa de identificação. Leia mais.
O fato só foi descoberto porque nosso embaixador na França, José Maurício Bustani, logo após assumir o cargo em fevereiro de 2008, designou um funcionário brasileiro da embaixada para fazer um inventário de todas as obras de arte e de todos os móveis da embaixada e da residência oficial do Brasil na França. Essa iniciativa de Bustani é rara no meio diplomático brasileiro -- o novo embaixador tem que assinar o inventário deixado pelo antecessor e, por cortesia, não é comum conferir os dados constantes desse documento.
Alguns artistas, autores das obras doadas e desaparecidas, contatados por funcionários da embaixada ficaram indignados. Esse não é o primeiro caso de desaparecimento de acervo artístico nessa mesma embaixada -- em 2004 nosso então embaixador em Paris, Sérgio Amaral, mandou telegrama ao Itamaraty comunicando o sumiço de dois quadros da nossa embaixada na França. O Itamaraty mandou apurar, mas ninguém investigou a destinação delas.
O levantamento ordenado pelo embaixador Bustani serviu também para mostrar o completo descontrole em relação ao acervo do prédio -- é citado por esse diplomata, em um de seus telegramas ao Itamaraty, o caso de existir na antessala dele um quadro de Di Cavalcanti sem qualquer placa de identificação. Leia mais.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Política fiscal do Brasil: quão firme será Dilma Rousseff?
Sob o título acima a prestigiosa revista The Economist publicou no dia 17 um interessante artigo, que faz um resumo bem didático sobre as dificuldades herdadas pela presidente, a natureza desses problemas e as medidas que ela teve e ainda poderá ter que tomar para eliminá-los ou minimizá-los.
O artigo comenta a decisão de Dilma de manter o novo salário mínimo em R$ 545,00, contra a pressão sindical para um valor maior. Diz também o artigo que ela poderia ter sido generosa e antecipado para 2011 parte dos enormes 13% que a fórmula de cálculo do aumento do salário mínimo poderá trazer para os trabalhadores em 2012, mas não o fez por causa do impacto que isso causaria nos salários dos funcionários públicos e na previdência, setores que têm sua gestão financeira afetada pelo salário mínimo.
É comentada a necessidade de Dilma conter os gastos públicos -- em 2008, empréstimos públicos e cortes de impostos ajudaram o Brasil a escapar do pior da grande recessão daquele ano, mas em vez de fechar as torneiras quando a economia voltou a crescer o governo deixou que os estímulos se transformassem em uma farra pré-eleitoral. Com isso, o governo não conseguiu cumprir o superávit fiscal (isto é, antes do pagamento das dívidas) de 3%.
O resultado é uma economia superaquecida -- a inflação está em 6%, bem acima da meta governamental de 4,5%; - a moeda é dolorosamente forte, e a taxa de desemprego é a menor desde que passou a ser registrada; - a taxa Selic está em 11,25% e já sofreu um aumento logo após a posse de Dilma.
O salário mínimo não foi o único a sentir o aperto do governo -- foi anunciado um corte de 50 bilhões de reais, cerca de 2,5% do orçamento aprovado pelo Congresso. A presidente excluiu cortar gastos com o Bolsa Família e com infraestrutura, mas pode ter que recorrer a novos impostos. Alguns analistas acham que ela terá que recorrer a investidores privados para conseguir melhorias na área de transportes, o que será uma meia-volta na sua posição durante a campanha eleitoral, quando acusou José Serra de ter tendências privatizantes. Mas Dilma tem poucas opções -- é essencial melhorar rodovias e aeroportos, para evitar embaraços na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, e também para manter sustentável o crescimento do país a longo prazo.
O artigo comenta a decisão de Dilma de manter o novo salário mínimo em R$ 545,00, contra a pressão sindical para um valor maior. Diz também o artigo que ela poderia ter sido generosa e antecipado para 2011 parte dos enormes 13% que a fórmula de cálculo do aumento do salário mínimo poderá trazer para os trabalhadores em 2012, mas não o fez por causa do impacto que isso causaria nos salários dos funcionários públicos e na previdência, setores que têm sua gestão financeira afetada pelo salário mínimo.
É comentada a necessidade de Dilma conter os gastos públicos -- em 2008, empréstimos públicos e cortes de impostos ajudaram o Brasil a escapar do pior da grande recessão daquele ano, mas em vez de fechar as torneiras quando a economia voltou a crescer o governo deixou que os estímulos se transformassem em uma farra pré-eleitoral. Com isso, o governo não conseguiu cumprir o superávit fiscal (isto é, antes do pagamento das dívidas) de 3%.
O resultado é uma economia superaquecida -- a inflação está em 6%, bem acima da meta governamental de 4,5%; - a moeda é dolorosamente forte, e a taxa de desemprego é a menor desde que passou a ser registrada; - a taxa Selic está em 11,25% e já sofreu um aumento logo após a posse de Dilma.
O salário mínimo não foi o único a sentir o aperto do governo -- foi anunciado um corte de 50 bilhões de reais, cerca de 2,5% do orçamento aprovado pelo Congresso. A presidente excluiu cortar gastos com o Bolsa Família e com infraestrutura, mas pode ter que recorrer a novos impostos. Alguns analistas acham que ela terá que recorrer a investidores privados para conseguir melhorias na área de transportes, o que será uma meia-volta na sua posição durante a campanha eleitoral, quando acusou José Serra de ter tendências privatizantes. Mas Dilma tem poucas opções -- é essencial melhorar rodovias e aeroportos, para evitar embaraços na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, e também para manter sustentável o crescimento do país a longo prazo.
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O Japão se vê confrontado com a verdade sobre seus testes com germes em prisioneiros de guerra
Cientistas começaram a cavar à busca de cadáveres ou restos humanos no local de uma antiga escola de medicina de Tóquio, supostamente para a realização de julgamentos sobre guerra biológica, reabrindo um dos mais negros capítulos do passado de guerra do Japão. Ativistas em campanha pró-escavação dizem que dezenas de corpos foram enterrados naquele local no final da Segunda Grande Guerra, numa tentativa de esconder testes biológicos feitos em prisioneiros, alguns destes dissecados quando ainda vivos.
"Eles cavaram um buraco de 10 m de profundidade e durante um mês depois da rendição do Japão ali jogaram corpos", diz Toyo Ishii, uma ex-enfermeira de 88 anos que resolveu abrir a boca depois de se aposentar, contando o que viu -- "entre os corpos estavam o de pessoas que haviam sido usadas em experiências para testar os efeitos de germes".
O local foi reportado como sendo ligado à Unidade 731 do Exército Imperial Japonês, na época o mais apurado programa de guerra biológica até então criado. Um centro ao sul de Harbin, na China, transformou o tifo, o antraz, a varíola, o cólera e a disenteria em agentes assassinos produzidos em massa. Prisioneiros vivos foram dissecados para se verificar os efeitos dos patogênicos sobre o corpo humano. Leia mais.
"Eles cavaram um buraco de 10 m de profundidade e durante um mês depois da rendição do Japão ali jogaram corpos", diz Toyo Ishii, uma ex-enfermeira de 88 anos que resolveu abrir a boca depois de se aposentar, contando o que viu -- "entre os corpos estavam o de pessoas que haviam sido usadas em experiências para testar os efeitos de germes".
O local foi reportado como sendo ligado à Unidade 731 do Exército Imperial Japonês, na época o mais apurado programa de guerra biológica até então criado. Um centro ao sul de Harbin, na China, transformou o tifo, o antraz, a varíola, o cólera e a disenteria em agentes assassinos produzidos em massa. Prisioneiros vivos foram dissecados para se verificar os efeitos dos patogênicos sobre o corpo humano. Leia mais.
Os chineses Zhang Li-Zhong e Wang Jin Hua, vítimas do programa de guerra biológica japonês na Unidade 731 (AP).
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Afinal, os celulares representam ou não um perigo para a saúde de seus usuários?
Volta e meia surgem notícias, estudos e relatórios sobre os riscos que os celulares podem ou não trazer para a saúde de quem os utiliza. A explosão do uso desses aparelhos gera inquitação quanto aos perigos potenciais que apresentam as ondas eletromagnéticas em radiofrequência geradas por esses telefones. O potencial cancerígeno dessas ondas é o grande temor que preocupa os cientistas, diz uma comunicação publicada ontem. Entretanto, não têm sido até o momento conclusivos os estudos epidemiológicos que mostram uma relação entre a utilização dos celulares e a frequência de incidência de tumores no cérebro.
O site francês L'Internaute publicou ontem um artigo sobre uma pesquisa realizada pela Dra. Nora Volkow e sua equipe, dos Institutos Nacionais de Saúde (NHI, em inglês) dos EUA, em 2009, com 47 pessoas para examinar os efeitos dos celulares sobre as atividades cerebrais em uma zona determinada do cérebro -- a Dra. Nora é diretora do Instituto Nacional sobre o Abuso de Drogas (NIDA, em inglês) dos EUA.
Os telefones foram colocados alternadamente no ouvido direito e no esquerdo, enquanto os cérebros dos usuários eram observados por uma câmera tomográfica de pósitrons. Esses usuários receberam também duas doses sucessivas de um medicamento para medir o metabolismo da glicose no cérebro (um indicador importante da atividade cerebral), uma vez com o celular ligado -- sem som -- durante 50 minutos, e depois com o celular desligado. Os pesquisadores não constataram variação desse metabolismo no conjunto do cérebro, mas puderam medir diferenças significativas na zona cerebral localizada perto da antena do celular ligado, onde o metabolismo da glicose estava cerca de 7% mais elevado comparado ao período em que o celular estava desligado. "Esses resultados mostram que o metabolismo do cérebro humano é sensível aos efeitos das ondas magnéticas quando ele (o cérebro) é exposto por longo tempo ao uso desses aparelhos", disseram os pesquisadores, sem no entanto explicar a razão disso. Segundo eles, "outras pesquisas serão necessárias para determinar se essas ondas poderiam ser potencialmente nocivas à saúde humana a longo prazo". Leia mais.
O site francês L'Internaute publicou ontem um artigo sobre uma pesquisa realizada pela Dra. Nora Volkow e sua equipe, dos Institutos Nacionais de Saúde (NHI, em inglês) dos EUA, em 2009, com 47 pessoas para examinar os efeitos dos celulares sobre as atividades cerebrais em uma zona determinada do cérebro -- a Dra. Nora é diretora do Instituto Nacional sobre o Abuso de Drogas (NIDA, em inglês) dos EUA.
Os telefones foram colocados alternadamente no ouvido direito e no esquerdo, enquanto os cérebros dos usuários eram observados por uma câmera tomográfica de pósitrons. Esses usuários receberam também duas doses sucessivas de um medicamento para medir o metabolismo da glicose no cérebro (um indicador importante da atividade cerebral), uma vez com o celular ligado -- sem som -- durante 50 minutos, e depois com o celular desligado. Os pesquisadores não constataram variação desse metabolismo no conjunto do cérebro, mas puderam medir diferenças significativas na zona cerebral localizada perto da antena do celular ligado, onde o metabolismo da glicose estava cerca de 7% mais elevado comparado ao período em que o celular estava desligado. "Esses resultados mostram que o metabolismo do cérebro humano é sensível aos efeitos das ondas magnéticas quando ele (o cérebro) é exposto por longo tempo ao uso desses aparelhos", disseram os pesquisadores, sem no entanto explicar a razão disso. Segundo eles, "outras pesquisas serão necessárias para determinar se essas ondas poderiam ser potencialmente nocivas à saúde humana a longo prazo". Leia mais.
Dra. Nora D. Volkow, Diretora do NIDA (EUA).
Câmara dos Deputados prestes a votar o desmanche do Tratado de Itaipu arquitetado pelo Itamaraty
Está na iminência de ser votado na Câmara dos Deputados o vergonhoso e absurdo desmanche do Tratado de Itaipu, arquitetado pelo Itamaraty e encampado pelo governo de Lula, o Nosso Pinóquio Acrobata, simplesmente para ceder a mais uma chantagem do Paraguai. Já fiz sobre isso três postagens: uma em março de 2010, uma em junho de 2010 e, a mais recente, em janeiro de 2011.
Em excelente artigo hoje no Estadão, Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, lança novas e esclarecedoras luzes sobre o desastre econômico-financeiro para o país caso a Câmara aprove essa aberração, além da desmoralização e do risco jurídico que isso introduzirá em todos os tratados e acordos semelhantes já assinados ou por assinar entre o Brasil e outros países, principalmente os sul-americanos (nossos vizinhos fronteiriços ou não). Com absoluto conhecimento de causa, o autor mostra que esse crime de lesa-pátria custará ao Brasil a bagatela de 5 bilhões de reais até 2023, ano em que expira e pode ser repactuado o Tratado de Itaipu, à razão de 240 milhões de reais por ano a mais a serem pagos aos paraguaios pela energia que nos vendem em Itaipu!
Em excelente artigo hoje no Estadão, Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, lança novas e esclarecedoras luzes sobre o desastre econômico-financeiro para o país caso a Câmara aprove essa aberração, além da desmoralização e do risco jurídico que isso introduzirá em todos os tratados e acordos semelhantes já assinados ou por assinar entre o Brasil e outros países, principalmente os sul-americanos (nossos vizinhos fronteiriços ou não). Com absoluto conhecimento de causa, o autor mostra que esse crime de lesa-pátria custará ao Brasil a bagatela de 5 bilhões de reais até 2023, ano em que expira e pode ser repactuado o Tratado de Itaipu, à razão de 240 milhões de reais por ano a mais a serem pagos aos paraguaios pela energia que nos vendem em Itaipu!
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Apple começa a enfrentar descontentamento de seus próprios usuários e admiradores
As estatísticas sobre a Apple são impressionantes: - a) foi considerada a empresa mais respeitada do mundo pelos administradores de dinheiro, segundo pesquisa publicada neste mês pela Barron's, a prestigiosa revista financeira americana; - b) é a segunda empresa mais valiosa do planeta, perdendo apenas para a Exxon Mobil; - c) pesquisa feita na semana passada com jovens britânicos revelou que para eles a marca Apple é mais familiar que qualquer outra.
Apesar disso tudo, a Apple nos últimos 35 anos nunca gerou tantos inimigos como agora, e isto não se refere a outros gigantes da tecnologia que invejam o seu sucesso. Na semana passada, em Barcelona, operadores de celulares se organizaram para criticá-la fortemente por sua política, que os obriga a prover a infraestrutura para seus apps crescentemente luxuosos sem receber qualquer retorno financeiro por isso. Aí, em Berlim, editores se manifestaram para dizer o quanto gostaram do novo sistema One Pass do Google para cobrar de usuários pelo acesso ao seu conteúdo via Internet, enquanto outros reclamaram da política da Apple, que fica com 30% de todas as assinaturas vendidas através da sua Apple Store.
A grande questão é se esse descontentamento, também predominante entre desenvolvedores de apps, chegará aos milhões de pessoas que até agora têm tido um caso de amor com as inigualáveis estética e absoluta funcionalidade dos produtos da Apple. "Tem havido uma crescente insatisfação contra a Apple vinda de editores, desenvolvedores de apps e também de usuários dela", diz Paul Bradshaw, um professor de jornalismo online na City University London e na Birmingham City University. Leia mais.
Apesar disso tudo, a Apple nos últimos 35 anos nunca gerou tantos inimigos como agora, e isto não se refere a outros gigantes da tecnologia que invejam o seu sucesso. Na semana passada, em Barcelona, operadores de celulares se organizaram para criticá-la fortemente por sua política, que os obriga a prover a infraestrutura para seus apps crescentemente luxuosos sem receber qualquer retorno financeiro por isso. Aí, em Berlim, editores se manifestaram para dizer o quanto gostaram do novo sistema One Pass do Google para cobrar de usuários pelo acesso ao seu conteúdo via Internet, enquanto outros reclamaram da política da Apple, que fica com 30% de todas as assinaturas vendidas através da sua Apple Store.
A grande questão é se esse descontentamento, também predominante entre desenvolvedores de apps, chegará aos milhões de pessoas que até agora têm tido um caso de amor com as inigualáveis estética e absoluta funcionalidade dos produtos da Apple. "Tem havido uma crescente insatisfação contra a Apple vinda de editores, desenvolvedores de apps e também de usuários dela", diz Paul Bradshaw, um professor de jornalismo online na City University London e na Birmingham City University. Leia mais.
Cortes do governo no orçamento de 2011: qual foi a lógica usada?
Ainda como consequência dos desmandos e gastos desenfreados de Lula, o Nosso Pinóquio Acrobata (NPA), Dilma Rousseff viu-se "obrigada" a cortar 50 bilhões de reais no orçamento federal de 2011 -- o primeiro e imediato fato a registrar nessa história é que ela é corresponsável pelo rombo criado, não só por ter tido a força que teve nos dois mandatos do NPA, como também porque grande parte desse rombo foi criada na verdadeira farra de gastos promovida pelo NPA para elegê-la.
O que não dá para entender foi o critério (se é que houve algum, minimamente defensável) adotado para definir onde e quanto cortar. É para se lamentar profundamente que os ministérios da Saúde e da Educação (nesta ordem) fossem os mais atingidos -- só o da Educação perdeu 1 bilhão (11,2%) de sua verba original. Saúde e educação são problemas crônicos que nos afligem há décadas, prejudicando sensível e inequivocamente o progresso do país. Leia mais.
Levantamento recente da ONU sobre educação mostrou a situação vergonhosa do Brasil nessa área (leia aqui e também aqui), e o que mais se vê diariamente na mídia são reclamações reiteradas da indústria e de outros setores da economia contra a crescente carência de mão de obra qualificada, impedindo a expansão da nossa economia. Mesmo com esse pano de fundo a Dª Dilma decidiu cortar fundo no orçamento da educação! Enquanto isso, o tal PAC - Programa de Aceleração do Crescimento sofreu zero de corte!...
O que não dá para entender foi o critério (se é que houve algum, minimamente defensável) adotado para definir onde e quanto cortar. É para se lamentar profundamente que os ministérios da Saúde e da Educação (nesta ordem) fossem os mais atingidos -- só o da Educação perdeu 1 bilhão (11,2%) de sua verba original. Saúde e educação são problemas crônicos que nos afligem há décadas, prejudicando sensível e inequivocamente o progresso do país. Leia mais.
Levantamento recente da ONU sobre educação mostrou a situação vergonhosa do Brasil nessa área (leia aqui e também aqui), e o que mais se vê diariamente na mídia são reclamações reiteradas da indústria e de outros setores da economia contra a crescente carência de mão de obra qualificada, impedindo a expansão da nossa economia. Mesmo com esse pano de fundo a Dª Dilma decidiu cortar fundo no orçamento da educação! Enquanto isso, o tal PAC - Programa de Aceleração do Crescimento sofreu zero de corte!...
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Cientistas encontram a conexão entre aquecimento global e chuvas intensas
Dois estudos opinam que chuvas e nevascas intensas tornaram-se substancialmente mais fortes, com os cientistas encontrando pela primeira vez nos aguaceiros as "impressões digitais" do aquecimento global provocado pelo homem. Dois estudos publicados na edição de quarta-feira de Nature ligam, como nunca antes, os temporais aos aumentos na emissão de gases-estufa.
Um grupo de cientistas analisou as ocorrências mais fortes de chuva e neve em cada ano, no período de 1951 a 1999. Embora o estudo terminasse em 1999, época em que segundo os cientistas as mudanças climáticas atingiram patamares mais elevados, os eventos examinados foram semelhantes a desastres mais recentes: dilúvios que deflagraram as inundações terríveis do ano passado no Paquistão e em Nashville (Tennessee, EUA), e as nevascas deste inverno em regiões dos EUA.
Ambos os estudos citados devem enfraquecer o argumento de que as mudanças climáticas são "crimes sem vítimas", diz Myles Allen da Universidade de Oxford. Leia mais.
Um grupo de cientistas analisou as ocorrências mais fortes de chuva e neve em cada ano, no período de 1951 a 1999. Embora o estudo terminasse em 1999, época em que segundo os cientistas as mudanças climáticas atingiram patamares mais elevados, os eventos examinados foram semelhantes a desastres mais recentes: dilúvios que deflagraram as inundações terríveis do ano passado no Paquistão e em Nashville (Tennessee, EUA), e as nevascas deste inverno em regiões dos EUA.
Ambos os estudos citados devem enfraquecer o argumento de que as mudanças climáticas são "crimes sem vítimas", diz Myles Allen da Universidade de Oxford. Leia mais.
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domingo, 20 de fevereiro de 2011
Avanços da ciência, aqui e lá fora (42)
- CGEE e governo do Ceará apresentam na Alemanha resultados da Icid+18 -- Realizou-se em Bonn (Alemanha), de 16 a 18 de fevereiro, a Convenção das Nações Unidas para Combate à Desertificação (UNCCD, em inglês). Antonio Magalhães, assessor técnico do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), e José Roberto de Lima, consultor em temas de regiões semiáridas, áridas e desérticas apresentaram no dia 18 os resultados da 2ª Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid 2010 ou Icid+18), realizada em Fortaleza (CE) em agosto de 2010. Leia mais.
- Cientistas da USP produzem biodiesel da borra do café -- Cientistas da USP (Universidade de S. Paulo) demonstraram que é possível usar a borra de café -- o que resta do café em pó depois que ele é coado -- para a produção de biodiesel. O processo consiste em extrair um óleo essencial da borra do café. Esse óleo mostrou ser uma matéria-prima viável para a produção de biodiesel. Essa produção foi testada em escala laboratorial. Leia mais.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Avanços da ciência, aqui e lá fora (41)
- Tamanho não é documento -- Estudo canadense avalia emissões de gases-estufa de mais de 100 cidades e mostra que nem sempre as maiores e mais urbanizadas são as grandes vilãs. As cidades são responsáveis por 80% das emissões mundiais de gases-estufa. As cidades brasileiras analisadas produzem, em média, dez vezes menos carbono que as mais poluentes do mundo. Leia mais.
- Decadência ronda ciência dos EUA no seu maior evento anual --O maior encontro científico dos EUA e (ao menos por enquanto) do mundo começou no dia 17 com uma mensagem desagradável: "Já não somos mais os mesmos". A palavra "declínio" está em todo lugar: nas entrevistas de Alice Huang, presidente da AAAS (Associação Americana para o Progresso da Ciência, responsável pelo congresso, seu Encontro Anual de 2011), no relatório de novembro da National Science Foundation e nos corredores do centro de convenções. -- Desde 1992, a fatia americana da produção científica mundial diminui ano após ano. Estima-se que ainda nesta década será ultrapassada pela ciência chinesa, que avança rapidamente. Leia mais.
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Emprego: taxa de desocupação é de apenas 3,1% para quem tem faculdade, diz o IBGE
O diploma da faculdade já garante a milhares de brasileiros o pleno emprego, de acordo com levantamento exclusivo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país. Esse estudo mostra que a taxa de desemprego da população que tem nível superior atingiu em 2010 seu menor nível em oito anos: 3,1%, quase a metade da média nacional (6,7%) -- para os especialistas equivale a dizer que praticamente não falta trabalho (ainda que, muitas vezes, fora da área de formação) para quem passou pelos bancos universitários.
O aumento da qualificação fora da universidade também chama a atenção. Segundo o IBGE, o país encerrou 2010 com 7,6 milhões de pessoas -- 34,1% dos trabalhadores daquelas seis regiões metropolitanas -- com algum curso de qualificação concluído ou em andamento. É mais que o dobro dos 3,7 milhões de trabalhadores nessa condição em 2002. Fica a dúvida se esse ritmo de absorção de conhecimentos é compatível com as necessidades das companhias, diz Cimar Azeredo, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE e responsável pelo estudo. Leia mais.
O aumento da qualificação fora da universidade também chama a atenção. Segundo o IBGE, o país encerrou 2010 com 7,6 milhões de pessoas -- 34,1% dos trabalhadores daquelas seis regiões metropolitanas -- com algum curso de qualificação concluído ou em andamento. É mais que o dobro dos 3,7 milhões de trabalhadores nessa condição em 2002. Fica a dúvida se esse ritmo de absorção de conhecimentos é compatível com as necessidades das companhias, diz Cimar Azeredo, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE e responsável pelo estudo. Leia mais.
Avanços da ciência, aqui e lá fora (40)
- Tacógrafo digital é desenvolvido com recursos da Finep -- Considerada uma das médias empresas que mais crescem no Brasil, a mineira Seva, com sede em Contagem (MG), mostra que um dos caminhos para o sucesso passa necessariamente pela inovação. Ela soube aproveitar o apoio de mais de 2,5 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) para transformar uma ideia -- o tacógrafo digital -- em um espaço para o desenvolvimento de novos produtos. Leia mais.
- Brasil e Dinamarca ampliam acordo de cooperação em C & T -- Memorando de Entendimento sobre Cooperação em Educação Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação foi assinado dia 17 pelos ministros Aloizio Mercadante, da C&T, e Fernando Haddad, da Educação, com a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação da Dinamarca, Charlotte Sahl-Madsen, com ênfase em: energia renovável, meio ambiente, ciências agrícolas, e políticas públicas de inovação. Leia mais.
Conserto astronômico
Acaba de ser reparado com sucesso um importante radiotelescópio com antena de mais de 14 m de diâmetro, localizado em Fortaleza (CE). O equipamento, que estava fora de uso há um ano devido a um problema técnico aparentemente incontornável, é uma unidade básica de uma rede mundial de geodésia espacial. A rede, que conta com antenas semelhantes em diversos continentes, é responsável por serviços estratégicos como a calibração dos satélites GPS.
O radiotelescópio é operado pelo Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (Craam), da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em cooperação com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio de um convênio entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Nasa, a agência espacial norte-americana. Localizado no município de Eusébio (CE), o instrumento é o único do gênero no país e integra o Rádio Observatório Espacial do Nordeste (Roen). A antena faz parte de uma rede internacional com mais 30 grandes radiotelescópios concentrados principalmente na Europa, Estados Unidos, Japão, Rússia, Austrália e África do Sul. Leia mais.
O radiotelescópio é operado pelo Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (Craam), da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em cooperação com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio de um convênio entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Nasa, a agência espacial norte-americana. Localizado no município de Eusébio (CE), o instrumento é o único do gênero no país e integra o Rádio Observatório Espacial do Nordeste (Roen). A antena faz parte de uma rede internacional com mais 30 grandes radiotelescópios concentrados principalmente na Europa, Estados Unidos, Japão, Rússia, Austrália e África do Sul. Leia mais.
O radiotelescópio do Brasil, localizado em Fortaleza (CE).
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A importância do minúsculo Bahrein
O Bahrein confirma que tamanho realmente não é documento. Como e por quê um país de apenas 692 km² e cerca de um milhão de habitantes atrai tanto a atenção do mundo? Uma olhada na localização geográfica desse minúsculo país responde a essa pergunta:
A estratégica localização do Bahrein (Mapa: The Economist).
A posição estratégica do Bahrein nunca passou despercebida das grandes potências. Antes foram os ingleses, agora são os EUA, que têm aí sua quinta frota para ficar de olho na ameaça iraniana na região. Outra função dessa frota é garantir o fluxo de petróleo do Golfo Pérsico. O país tem sido um aliado privilegiado dos americanos, principalmente desde a primeira guerra contra o Iraque em 1991. O exército americano usou também suas bases aqui localizadas para atacar o Iraque na segunda Guerra do Golfo, no início desta década. Exatamente como no Egito, a política dos EUA em relação ao Bahrein tem sido a de ignorar as reclamações democráticas dos seus cidadãos, em nome da estabilidade regional e da importância estratégica do país para os EUA. Leia mais.
O Bahrein é composto de 35 ilhas e ilhotas, das quais apenas três são habitadas.
Mapa do Bahrein (Wikipedia).
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Brasil prepara lançamento inédito de foguete em 2012, mas seu uso é incerto
O Brasil prepara para 2012 um feito inédito em seu programa espacial: pela primeira vez irá colocar no espaço, a partir de seu próprio solo, um foguete com um satélite a bordo. Trata-se do Cyclone-4, foguete de fabricação ucraniana que deve ser lançado no ano que vem a partir da base de Alcântara (MA), no contexto de uma parceria que começou a ser organizada em 2003 -- pelo acordo, o Brasil entra com a base, e a Ucrânia com a tecnologia do foguete.
Se for bem sucedido, o lançamento poderá elevar o status dos dois países no cenário espacial global. No entanto, especialistas colocam dúvidas quanto à viabilidade comercial do Cyclone-4, já que sua capacidade de carga é limitada: para a chamada órbita geoestacionária, em que o satélite fica a 36 mil km de altitude e parado em relação a um ponto fixo na Terra, o foguete só consegue levar carga de 1,6 toneladas, o que é considerado insuficiente para muitos satélites de comunicação.
“O programa foi inicialmente proposto como uma empreitada de cunho comercial, e que deveria se sustentar com a venda dos serviços de lançamentos de satélites. Mas sua evolução não corrobora essa hipótese”, disse José Nivaldo Hinckel, coordenador do departamento de mecânica espacial do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Leia mais.
Se for bem sucedido, o lançamento poderá elevar o status dos dois países no cenário espacial global. No entanto, especialistas colocam dúvidas quanto à viabilidade comercial do Cyclone-4, já que sua capacidade de carga é limitada: para a chamada órbita geoestacionária, em que o satélite fica a 36 mil km de altitude e parado em relação a um ponto fixo na Terra, o foguete só consegue levar carga de 1,6 toneladas, o que é considerado insuficiente para muitos satélites de comunicação.
“O programa foi inicialmente proposto como uma empreitada de cunho comercial, e que deveria se sustentar com a venda dos serviços de lançamentos de satélites. Mas sua evolução não corrobora essa hipótese”, disse José Nivaldo Hinckel, coordenador do departamento de mecânica espacial do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Leia mais.
Centro de montagem em Dnipropetrovsk, na Ucrânia, onde o Cyclone-4 está sendo construído (Foto: BBC).
Peça de foguete sendo montada na Ucrânia (Foto: BBC).
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Sob pressão, Japão interrompe sua atual caça às baleias
Como consequência das pressões exercidas pela associação de defesa do meio ambiente Sea Shepherd o Japão decidiu interromper prematuramente sua temporada de caça às baleias na Antártida neste inverno, declarou ontem o ministro japonês da agricultura e da pesca. Os militantes daquela organização, localizada nos EUA, perseguem todos os anos em seus próprios navios os baleeiros japoneses para impedí-los de capturar e matar os cetáceos. O ministro acrescentou que a interrupção visou assegurar a segurança das tripulações e dos navios, mas que o país deverá tomar medidas para impedir esse tipo de importunação.
Segundo a televisão estatal NHK, os baleeiros japoneses não capturaram até agora mais que 170 baleias, ou seja apenas um quinto de seu objetivo de 850 desses animais. A cada ano os japoneses capturam várias centenas de baleias na Antártida sob o pomposo nome de "pesquisa científica", prática tolerada pela Comissão Baleeira Internacional, que vetou a pesca desses cetáceos desde 1986. A Austrália submeteu em junho o assunto à Corte internacional de justiça para obrigar o Japão a por um fim ao seu programa de caça, alegando que esse país viola sua "obrigações internacionais".
O Japão vem pressionando a Austrália, a Nova Zelândia e a Holanda por não impedirem a atuação da Sea Shepherd, já que esses três países permitem que essa associação registre seus navios sob suas bandeiras ou permitem que ela utilize seus portos. Leia mais.
Segundo a televisão estatal NHK, os baleeiros japoneses não capturaram até agora mais que 170 baleias, ou seja apenas um quinto de seu objetivo de 850 desses animais. A cada ano os japoneses capturam várias centenas de baleias na Antártida sob o pomposo nome de "pesquisa científica", prática tolerada pela Comissão Baleeira Internacional, que vetou a pesca desses cetáceos desde 1986. A Austrália submeteu em junho o assunto à Corte internacional de justiça para obrigar o Japão a por um fim ao seu programa de caça, alegando que esse país viola sua "obrigações internacionais".
O Japão vem pressionando a Austrália, a Nova Zelândia e a Holanda por não impedirem a atuação da Sea Shepherd, já que esses três países permitem que essa associação registre seus navios sob suas bandeiras ou permitem que ela utilize seus portos. Leia mais.
Um navio japonês captura uma baleia na Antártida, em 2006 (AFP/Jeremy Sutton-Hibbert).
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Dois navios de guerra iranianos foram autorizados a atravessar o Canal de Suez
Segundo uma fonte próxima aos serviços de segurança egípcios, citada pela agência Reuters, as autoridades egípcias autorizaram hoje a passagem de dois navios de guerra iranianos pelo Canal de Suez. Essa informação foi liberada também pela televisão estatal egípcia.
Segundo a agência iraniana Fars essas duas belonaves transportam oficiais-alunos da marinha iraniana que devem desembarcar em um porto sírio, no contexto de sua formação profissional. Teerã assegurou que os dois navios não transportam material militar, nem componentes químicos ou nucleares. É a primeira vez depois da revolução islâmica de 1979 que um navio de guerra iraniano atravessa o Canal de Suez.
A autorização egípcia provocou inquitação em Israel. O ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, já havia falado de "provocação" pouco depois que a marina egípcia anunciou que examinaria o pedido iraniano. Dirigentes israelenses de todas as tendências consideram o Irã como uma ameaça maior ao seu país, por causa do programa nuclear que o país estaria desenvolvendo. Leia mais.
Segundo a agência iraniana Fars essas duas belonaves transportam oficiais-alunos da marinha iraniana que devem desembarcar em um porto sírio, no contexto de sua formação profissional. Teerã assegurou que os dois navios não transportam material militar, nem componentes químicos ou nucleares. É a primeira vez depois da revolução islâmica de 1979 que um navio de guerra iraniano atravessa o Canal de Suez.
A autorização egípcia provocou inquitação em Israel. O ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, já havia falado de "provocação" pouco depois que a marina egípcia anunciou que examinaria o pedido iraniano. Dirigentes israelenses de todas as tendências consideram o Irã como uma ameaça maior ao seu país, por causa do programa nuclear que o país estaria desenvolvendo. Leia mais.
Navio de guerra iraniano, do tipo que passará pelo Canal de Suez (AFP/Hossein Zohrevand).
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Esperança para os carecas, com a descoberta de uma substância contra o stress
No momento em que mesmo as melhores terapias de combate à calvície não têm dado senão resultados limitados, renasce a esperança para os calvos depois da descoberta fortuita em ratos de laboratório de uma substância anti-stress que fez renascer seus pelos de maneira durável.
"Nossa descoberta mostra que um tratamento de curta duração com essa substância faz renascer os pelos de ratos" que haviam sido modificados geneticamente para serem cronicamente estressados, explica o Dr. Million Mulugeta, professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA). "Este avanço pode deflagrar novas abordagens para tratar a calvície nos seres humanos, neutralizando os receptores de um hormônio que desempenha um papel chave no stress", acrescenta ele.
Os pesquisadores fizeram essa descoberta de maneira inesperada, quando realizavam pesquisas sobre a maneira como o stress afeta as funções gastrointestinais. Leia mais.
"Nossa descoberta mostra que um tratamento de curta duração com essa substância faz renascer os pelos de ratos" que haviam sido modificados geneticamente para serem cronicamente estressados, explica o Dr. Million Mulugeta, professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA). "Este avanço pode deflagrar novas abordagens para tratar a calvície nos seres humanos, neutralizando os receptores de um hormônio que desempenha um papel chave no stress", acrescenta ele.
Os pesquisadores fizeram essa descoberta de maneira inesperada, quando realizavam pesquisas sobre a maneira como o stress afeta as funções gastrointestinais. Leia mais.
Milhões de homens são atingidos pela alopecia (perda ou ausência de cabelos ou pelos) no mundo (DR).
Canadá sofre forte ciberataque vindo de computadores chineses
Segundo a Canadian Broadcast Corp (CBC), o governo do Canadá foi alvo de um ataque sem precedentes proveniente de computadores chineses no mês passado, afetando dois importantes ministérios da área econômica através dos Departamentos do Tesouro e das Finanças. Este último departamento está preparando o orçamento federal, mas uma alta autoridade do governo disse que o ataque não afetará o cronograma dos trabalhos.
Os hackers invadiram também uma agência que assessora as forças armadas em assuntos de ciência e tecnologia. Um professor de computação da Universidade de Queen em Kingston, Ontário, disse um dos alvos dos chineses poderia ser a indústria de commodities do Canadá, que passa por forte crescimento.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês negou em Beijing qualquer vínculo do país com aquele ataque. Esse imbróglio surge no momento em que o governo conservador canadense reduziu significativamente suas críticas à política de direitos humanos da China, na expectativa de aumentar o comércio bilateral. Leia mais.
Os hackers invadiram também uma agência que assessora as forças armadas em assuntos de ciência e tecnologia. Um professor de computação da Universidade de Queen em Kingston, Ontário, disse um dos alvos dos chineses poderia ser a indústria de commodities do Canadá, que passa por forte crescimento.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês negou em Beijing qualquer vínculo do país com aquele ataque. Esse imbróglio surge no momento em que o governo conservador canadense reduziu significativamente suas críticas à política de direitos humanos da China, na expectativa de aumentar o comércio bilateral. Leia mais.
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Pessimismo pode anular o efeito de medicamentos
Pesquisadores comprovaram que, assim como existe o chamado "poder do pensamento positivo", evidentemente a recíproca é verdadeira -- pensar negativamente pode diminuir sensivelmente ou até mesmo anular o efeito de um medicamento. Esses pesquisadores mostraram que os benefícios de analgésicos podem ser estimulados ou completamente anulados pela manipulação de expectativas -- especialistas dizem que isto pode ter consequências importantes para o tratamento de pacientes e para os testes de novos medicamentos.
Artigo publicado no dia 16 na página News Health, da BBC, descreve o teste de aplicação de calor nas pernas de 22 pacientes, que foram solicitados a manifestar o nível de dor numa escala de 0 a 100. Eles foram também conectados a um sistema de gotejamento que permitia que medicamentos lhe pudessem ser administrados secretamente. Com simulações de retirada ou não efetiva de um poderoso analgésico, o remifentanil, as manifestações dos pacientes foram surpreendentes -- a professora Irene Tracey, da Universidade de Oxford, disse: "é surpreendente, é um dos melhores analgésicos que temos e a influência do cérebro pode aumentar significativamente seu efeito ou removê-lo completamente". Leia mais.
Artigo publicado no dia 16 na página News Health, da BBC, descreve o teste de aplicação de calor nas pernas de 22 pacientes, que foram solicitados a manifestar o nível de dor numa escala de 0 a 100. Eles foram também conectados a um sistema de gotejamento que permitia que medicamentos lhe pudessem ser administrados secretamente. Com simulações de retirada ou não efetiva de um poderoso analgésico, o remifentanil, as manifestações dos pacientes foram surpreendentes -- a professora Irene Tracey, da Universidade de Oxford, disse: "é surpreendente, é um dos melhores analgésicos que temos e a influência do cérebro pode aumentar significativamente seu efeito ou removê-lo completamente". Leia mais.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Mais uma afronta da Câmara dos Deputados: réu do mensalão presidirá a Comissão de Constituição e Justiça !
Em mais uma inequívoca demonstração de que a Câmara dos Deputados preza a bandalha, a marginalidade e a provocação própria dos amorais e dos abjetos, os membros dessa casa do Congresso elegeram João Paulo Cunha (PT-SP) para presidir a Comissão de Constituição e Justiça, sua principal comissão temática. O acinte indecoroso reside no fato de que esse cidadão nada mais é que um dos réus do processo do mensalão que tramita no Supremo Tribunal Federal!!
Nesse processo ele é acusado de lavagem de direito, corrupção e peculato. De acordo com a denúncia da Procuradoria Geral da República, ele teria enviado a esposa, Márcia Regina Cunha, ao Banco Rural para receber R$ 50 mil do esquema operado pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Objetivo: "ocultar a origem, natureza e o real destinatário do valor pago como propina". O processo do STF, que tem como relator o ministro Joaquim Barbosa, envolve mais de 40 acusados da área privada (o mais notório sendo o empresário Marcos Valério), dirigentes e executivos de estatais, do PT e do PTB, a quadrilha dos bingos, inúmeros membros do Congresso Nacional (incluindo os senadores Renan Calheiros, Delcídio Amaral e Eduardo Azeredo, entre outros, e vários deputados além de João Paulo Cunha, incluindo Fernando Gabeira) e membros do governo Lula, incluindo ele próprio, José Dirceu e Antonio Palocci, entre outros.
O PT continua imutável, pendendo invariavelmente para a cafajestada política sempre que se tratar de um político de sua manada.
Nesse processo ele é acusado de lavagem de direito, corrupção e peculato. De acordo com a denúncia da Procuradoria Geral da República, ele teria enviado a esposa, Márcia Regina Cunha, ao Banco Rural para receber R$ 50 mil do esquema operado pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Objetivo: "ocultar a origem, natureza e o real destinatário do valor pago como propina". O processo do STF, que tem como relator o ministro Joaquim Barbosa, envolve mais de 40 acusados da área privada (o mais notório sendo o empresário Marcos Valério), dirigentes e executivos de estatais, do PT e do PTB, a quadrilha dos bingos, inúmeros membros do Congresso Nacional (incluindo os senadores Renan Calheiros, Delcídio Amaral e Eduardo Azeredo, entre outros, e vários deputados além de João Paulo Cunha, incluindo Fernando Gabeira) e membros do governo Lula, incluindo ele próprio, José Dirceu e Antonio Palocci, entre outros.
O PT continua imutável, pendendo invariavelmente para a cafajestada política sempre que se tratar de um político de sua manada.
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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Atrito Argentina x EUA: argentinos retêm avião de carga da Força Aérea Americana
As relações argentino-americanas sofreram uma mudança para pior nessa segunda-feira, quando a Argentina manteve a apreensão de equipamento militar confiscado de um avião de transporte C-17 da Força Aérea dos EUA, enviado ao país como parte de um treinamento da polícia local.
O Secretário de Estado-Assistente para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Arturo Valenzuela, solicitou formalmente à Argentina a devolução imediata desse equipamento, alegando que o confisco não faz sentido porque tal equipamento destinava-se a exercícios conjuntos de treinamento para resgate de reféns. Em resposta imediata, o Ministro das Relações Exteriores argentino, Hector Timerman, solicitou formalmente que os EUA se desculpassem por violar a legislação argentina. Timerman acusou os EUA de usar o avião para contrabandear armas de fogo não declaradas, equipamento de vigilância, e "várias doses de morfina" por razões não esclarecidas. Leia mais.
As acusações argentinas são graves, principalmente em se tratando de avião militar americano em missão oficial ao país. Não posso evitar de conjeturar se isso estaria acontecendo se Obama não tivesse irritado profundamente os argentinos ao deixar seu país fora do roteiro da viagem que fará à América do Sul (Brasil e Chile) em março próximo ... Ver postagem anterior sobre isto.
O Secretário de Estado-Assistente para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Arturo Valenzuela, solicitou formalmente à Argentina a devolução imediata desse equipamento, alegando que o confisco não faz sentido porque tal equipamento destinava-se a exercícios conjuntos de treinamento para resgate de reféns. Em resposta imediata, o Ministro das Relações Exteriores argentino, Hector Timerman, solicitou formalmente que os EUA se desculpassem por violar a legislação argentina. Timerman acusou os EUA de usar o avião para contrabandear armas de fogo não declaradas, equipamento de vigilância, e "várias doses de morfina" por razões não esclarecidas. Leia mais.
As acusações argentinas são graves, principalmente em se tratando de avião militar americano em missão oficial ao país. Não posso evitar de conjeturar se isso estaria acontecendo se Obama não tivesse irritado profundamente os argentinos ao deixar seu país fora do roteiro da viagem que fará à América do Sul (Brasil e Chile) em março próximo ... Ver postagem anterior sobre isto.
A Marinha americana está desenvolvendo uma antena de água do mar
Um navio de guerra americano de grande porte navega com 100 grandes antenas de cobre, que emitem e recebem sinais para suas armas, seu radar, e suas comunicações de voz e dados. Essa é uma quantidade razoável de antenas, mas ainda não é suficiente. A Marinha quer que seus navios tenham ainda mais antenas, mas isso tem desafiado os especialistas há décadas. Os problemas são vários: - se colocadas muito próximas elas interferem com os sinais umas das outras; - elas se colocam no caminho e interferem na ação de aviões e armas. O mais crucial é que elas -- algumas com mais de 20 m de altura -- tornam esses navios mais visíveis pelo radar inimigo.
No Comando de Sistemas de Operações Militares Navais e Espaciais da Marinha em San Diego, uma equipe de mais de 30 engenheiros está tentando resolver esse problema. Em 2007 o líder dessa equipe, Daniel Tam, pensou sobre uma possível solução -- o sódio e os íons de cloreto da água salgada conduzem eletricidade: será que um jato de água do mar poderia substituir uma antena metálica? Em uma experiência pessoal ele comprovou que isso é possível: com uma bomba d'água de 80 dólares, uma mangueira de borracha de 15 dólares, e um dispositivo de 20 dólares chamado de sonda de corrente (current probe) que foi facilmente plugada num rádio portátil manual ele produziu, com água retirada da baía de San Diego, um jato de cerca de 4 metros de altura -- com isto, ele conseguiu transmitir e receber um sinal bem claro. Nos anos seguintes, sua invenção -- apelidada de "antena de xixi" (pee antenna) por seus colegas incrédulos -- tem sido ajustada e aperfeiçoada, a ponto de conseguir transmitir a uma distância de mais de 50 km. Leia mais.
No Comando de Sistemas de Operações Militares Navais e Espaciais da Marinha em San Diego, uma equipe de mais de 30 engenheiros está tentando resolver esse problema. Em 2007 o líder dessa equipe, Daniel Tam, pensou sobre uma possível solução -- o sódio e os íons de cloreto da água salgada conduzem eletricidade: será que um jato de água do mar poderia substituir uma antena metálica? Em uma experiência pessoal ele comprovou que isso é possível: com uma bomba d'água de 80 dólares, uma mangueira de borracha de 15 dólares, e um dispositivo de 20 dólares chamado de sonda de corrente (current probe) que foi facilmente plugada num rádio portátil manual ele produziu, com água retirada da baía de San Diego, um jato de cerca de 4 metros de altura -- com isto, ele conseguiu transmitir e receber um sinal bem claro. Nos anos seguintes, sua invenção -- apelidada de "antena de xixi" (pee antenna) por seus colegas incrédulos -- tem sido ajustada e aperfeiçoada, a ponto de conseguir transmitir a uma distância de mais de 50 km. Leia mais.
(AFP)
Os girassóis de Van Gogh estão perdendo sua maravilhosa cor
O Globo de hoje reproduz trechos de um interessante artigo do jornal espanhol El País do dia 14 deste, sobre uma preocupante degradação do amarelo brilhante dos quadros de Van Gogh. Esse amarelo vibrante, uma das características marcantes desse fantástico pintor, já não é mais tão brilhante como quando foi originalmente pintado e tende a tornar-se marrom. Essa degradação, que afeta outras cores e outros pintores do final do século XIX, se deve a uma complexa reação química detetada por vários laboratórios europeus, incluindo o grande síncroton de Grenoble (ESRF).
Amostras muito pequenas de pinturas analisadas por cientistas de quatro países confirmaram a ocorrência desse processo, o que abre caminho para possíveis medidas para evitá-lo, como a proteção contra a luz solar e os raios ultravioletas. Leia mais.
O quadro Ribeira do rio Sena, de Van Gogh, tal como está hoje (no centro), recriação de seu aspecto original em 1887 (à esquerda) e como deverá estar em 2050 (à direita). Na parte inferior da foto, imagens da pesquisa realizada no ESRF (ESRF/Antwerp University/Van Gogh Museum).
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Saia da minha frente, idiota!
Quem nunca se aborreceu com alguém se arrastando à sua frente, bloqueando sua passagem? Para muitas pessoas, poucas coisas irritam mais do que essas lesmas humanas, pessoas desatenciosas que bloqueiam calçadas, corredores de lojas, saguões de aeroportos, enquanto outras pessoas estão cuspindo fogo atrás delas.
Pesquisadores dizem que o conceito de "fúria da calçada" (sidewalk rage) é real, existe. Um cientista chegou a desenvolver o que chamou de "Escala da Síndrome de Agressividade do Pedestre" para mapear como as pessoas expressam sua fúria. No caso extremo, essa fúria da calçada -- dizem alguns pesquisadores -- pode sinalizar uma condição psiquiátrica conhecida como "desordem explosiva intermitente". No Facebook existe um grupo chamado "Secretamente desejo socar na nuca as pessoas vagarosas", que diz contar com quase 15 mil membros...
Alguns pesquisadores estão até estudando a dinâmica que dispara essa fúria e por que algumas pessoas permanecem calmas, na expectativa de melhorar tratamentos de controle da raiva e ganhar mais introvisão e discernimento sobre como as emoções influenciam a tomada de decisões, a atenção, e o autocontrole. Leia mais.
Pesquisadores dizem que o conceito de "fúria da calçada" (sidewalk rage) é real, existe. Um cientista chegou a desenvolver o que chamou de "Escala da Síndrome de Agressividade do Pedestre" para mapear como as pessoas expressam sua fúria. No caso extremo, essa fúria da calçada -- dizem alguns pesquisadores -- pode sinalizar uma condição psiquiátrica conhecida como "desordem explosiva intermitente". No Facebook existe um grupo chamado "Secretamente desejo socar na nuca as pessoas vagarosas", que diz contar com quase 15 mil membros...
Alguns pesquisadores estão até estudando a dinâmica que dispara essa fúria e por que algumas pessoas permanecem calmas, na expectativa de melhorar tratamentos de controle da raiva e ganhar mais introvisão e discernimento sobre como as emoções influenciam a tomada de decisões, a atenção, e o autocontrole. Leia mais.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
O trem-bala é uma via de alta velocidade para o desperdício do governo
Quem achou que o título se refere ao hipercontrovertido projeto do trem-bala brasileiro e ao crescente e altamente questionável envolvimento financeiro do governo para tentar viabilizá-lo, se enganou redondamente: trata-se do projeto do governo Obama para implantar um sistema com esse tipo de transporte nos EUA...
Obama propõe gastar 53 bilhões de dólares em seis anos para construir um sistema ferroviário nacional de alta velocidade. Em outras palavras, segundo Robert Samuelson, do Washington Post, o governo federal pagaria esse montante aos estados para construir redes ferroviárias que perderiam então dinheiro, muito dinheiro, agravando assim os apertos orçamentários do governo federal ou dos governos estaduais, dependendo de quem vá arcar com os prejuízos.
Em um artigo publicado hoje no Washington Post, o colunista Robert Samuelson considera extremamente irresponsável que o governo federal enfraqueça as já pobres perspectivas orçamentárias de longo prazo dos estados, assediando-os com recursos que geram empregos de curto prazo. E o pior, diz ele, é que esse projeto ferroviário lança dúvidas sobre o compromisso do governo Obama de reduzir grandes déficits orçamentários -- como pode ele controlar déficits se continua propondo programas com grandes dispêndios? Leia mais.
Guardadas as devidas proporções, tudo o que é criticado no artigo do Samuelson aplica-se integralmente ao famigerado trem-bala tupiniquim, outra herança maldita de Lula, o Nosso Pinóquio Acrobata, infelizmente encampada e estimulada por Dilma Rousseff.
Obama propõe gastar 53 bilhões de dólares em seis anos para construir um sistema ferroviário nacional de alta velocidade. Em outras palavras, segundo Robert Samuelson, do Washington Post, o governo federal pagaria esse montante aos estados para construir redes ferroviárias que perderiam então dinheiro, muito dinheiro, agravando assim os apertos orçamentários do governo federal ou dos governos estaduais, dependendo de quem vá arcar com os prejuízos.
Em um artigo publicado hoje no Washington Post, o colunista Robert Samuelson considera extremamente irresponsável que o governo federal enfraqueça as já pobres perspectivas orçamentárias de longo prazo dos estados, assediando-os com recursos que geram empregos de curto prazo. E o pior, diz ele, é que esse projeto ferroviário lança dúvidas sobre o compromisso do governo Obama de reduzir grandes déficits orçamentários -- como pode ele controlar déficits se continua propondo programas com grandes dispêndios? Leia mais.
Guardadas as devidas proporções, tudo o que é criticado no artigo do Samuelson aplica-se integralmente ao famigerado trem-bala tupiniquim, outra herança maldita de Lula, o Nosso Pinóquio Acrobata, infelizmente encampada e estimulada por Dilma Rousseff.
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O caça Rafale estaria sendo prejudicado pelo valor do euro, diz seu fabricante
"Temos o melhor avião do mundo, mas ele sofre com o valor do euro no cenário comercial internacional -- vender em euro é mais caro que vender em dólar", diz Serge Dassault, presidente de honra da Dassault Aviation, a fabricante do caça francês Rafale que disputa com o sueco Gripen e o americano F-18 a bilionária concorrência para a venda de 36 aviões de caça ao Brasil.
Inicialmente dado como o nosso preferido por Lula (o Nosso Pinóquio Acrobata - NPA), o Rafale viu frustrada sua venda ao Brasil quando o NPA, no final de seu governo, transferiu para sua sucessora Dilma Rousseff a decisão sobre a concorrência e a nova presidente, por sua vez, transferiu-a para 2012. Além disso, a imprensa brasileira noticiou que Dilma teria declarado sua preferência pelo F-18. O porta-voz do governo francês, François Baroin, e a Dassault Aviation asseguraram que tais declarações foram desmentidas pelo nosso ministro da Defesa e por assessores da presidente. Para Serge Dassault a venda do Rafale é uma operação política, e ela já tem esse apoio do governo francês, mas "quando se tem um inimigo político como os EUA, que fazem de tudo para que não vendamos nada e baixam seus preços, é deplorável", diz Serge Dassault.
Leia mais.
Veja outra postagem sobre esse assunto.
Inicialmente dado como o nosso preferido por Lula (o Nosso Pinóquio Acrobata - NPA), o Rafale viu frustrada sua venda ao Brasil quando o NPA, no final de seu governo, transferiu para sua sucessora Dilma Rousseff a decisão sobre a concorrência e a nova presidente, por sua vez, transferiu-a para 2012. Além disso, a imprensa brasileira noticiou que Dilma teria declarado sua preferência pelo F-18. O porta-voz do governo francês, François Baroin, e a Dassault Aviation asseguraram que tais declarações foram desmentidas pelo nosso ministro da Defesa e por assessores da presidente. Para Serge Dassault a venda do Rafale é uma operação política, e ela já tem esse apoio do governo francês, mas "quando se tem um inimigo político como os EUA, que fazem de tudo para que não vendamos nada e baixam seus preços, é deplorável", diz Serge Dassault.
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Os piratas somalis continuam abusados e impunes
Piratas somalis capturaram no dia 9 deste um superpetroleiro de bandeira grega, com uma carga de petróleo estimada em 150 milhões de dólares destinada ao Golfo do México -- foi o segundo ataque com êxito desses bandidos contra um petroleiro em dois dias.
Tais cargueiros podem demandar resgates mais elevados, devido ao valor do petróleo que transportam. Os donos dessa carga podem querer resolver rapidamente esses sequestros, principalmente se os preços do petróleo estiverem em queda, uma situação que pode lhes custar milhões de dólares a mais além do sequestro em si. E os valores dos resgates estão subindo -- houve um que custou 9,5 milhões de dólares no ano passado. Os piratas mantêm em seu poder 29 navios e cerca de 660 reféns. Leia mais.
Mas o combate à pirataria oriunda da Somália é muito mais complicado do que se pode imaginar. A justiça alemã está tentando processar um grupo de 10 piratas somalis que tentaram sequestrar um cargueiro alemão, o MV Taipan, no dia 5 de abril do ano passado e foram capturados em flagrante por fuzileiros holandeses, mas o julgamento -- que carrega a expectativa de se tornar um importante precedente no combate à pirataria -- tem esbarrado em problemas absurdos. Os juízes alemães não só têm dificuldade em definir a idade de cada pirata, como enfrentam a espinhosa questão de definir como a legislação alemã pode enquadrar marginais de um estado falido. Leia mais.
Tais cargueiros podem demandar resgates mais elevados, devido ao valor do petróleo que transportam. Os donos dessa carga podem querer resolver rapidamente esses sequestros, principalmente se os preços do petróleo estiverem em queda, uma situação que pode lhes custar milhões de dólares a mais além do sequestro em si. E os valores dos resgates estão subindo -- houve um que custou 9,5 milhões de dólares no ano passado. Os piratas mantêm em seu poder 29 navios e cerca de 660 reféns. Leia mais.
Mas o combate à pirataria oriunda da Somália é muito mais complicado do que se pode imaginar. A justiça alemã está tentando processar um grupo de 10 piratas somalis que tentaram sequestrar um cargueiro alemão, o MV Taipan, no dia 5 de abril do ano passado e foram capturados em flagrante por fuzileiros holandeses, mas o julgamento -- que carrega a expectativa de se tornar um importante precedente no combate à pirataria -- tem esbarrado em problemas absurdos. Os juízes alemães não só têm dificuldade em definir a idade de cada pirata, como enfrentam a espinhosa questão de definir como a legislação alemã pode enquadrar marginais de um estado falido. Leia mais.
Pirataria fora das costas da Somália tornou-se um problema difícil para uma corte em Hamburgo (AFP).
O G-20 vai abordar o tema do "dinheiro quente" em sua reunião da semana que vem
A expectativa é de que, na reunião do G-20 da semana que vem, os líderes das 20 principais economias do mundo cheguem a um acordo sobre a necessidade de um novo sistema de supervisão dos fluxos internacionais de capitais -- mas a decisão sobre as diretrizes a serem para isso aplicadas e como impô-las pode tornar-se espinhosa. Neste ano é da França a presidência do Grupo.
Tendo como pano de fundo uma economia mundial instável, aqueles líderes planejam atacar a crise das dívidas na zona do euro, a política cambial, a regulação financeira, e um grande número de outros problemas que estão afetando por igual países ricos e pobres. Pode ser que discutam também como representar melhor os países que não pertencem ao G-20.
Um ponto de potencial convergência, segundo entrevistas de vários membros do G-20, é o da necessidade de criar novas condições sob as quais um país pode impor controles de capital. Leia mais.
Tendo como pano de fundo uma economia mundial instável, aqueles líderes planejam atacar a crise das dívidas na zona do euro, a política cambial, a regulação financeira, e um grande número de outros problemas que estão afetando por igual países ricos e pobres. Pode ser que discutam também como representar melhor os países que não pertencem ao G-20.
Um ponto de potencial convergência, segundo entrevistas de vários membros do G-20, é o da necessidade de criar novas condições sob as quais um país pode impor controles de capital. Leia mais.
Presidente Obama aperta a mão do presidente chinês Hu Jintao, após uma sessão de fotos do G-20 em Seul no outono passado (AP).
Jornal uruguaio anuncia apoio da Embraer para a construção de fábrica de aviões no Uruguai
O jornal uruguaio La República noticiou ontem que o nosso ministro da Defesa, Nelson Jobim, se reunirá com Luis Rosadilla, sua contraparte uruguaia, e o Presidente da República José Mujica nesta segunda-feira, em Montevidéu, para "avançar" (as aspas são minhas) na proposta de criação de um núcleo aeronáutico entre a brasileira Embraer e a Força Aérea Uruguaia (FAU) para a fabricação de diferentes modelos de aviões e de peças de reposição para uso militar. O polo industrial se localizaria em Rivera, com a Embraer fornecendo a tecnologia e a FAU, a mão de obra. Essa negociação se insere no contexto da visita do ministro brasileiro, que analisará com as autoridades uruguaias o estado da cooperação bilateral entre os dois países, o intercâmbio na área de treinamento, e as manobras conjuntas brasileiro-uruguaias envolvendo as três armas militares. Leia mais.
É muito estranho que a imprensa brasileira não tenha, ao que me consta, publicado ainda uma linha sequer sobre essa cooperação entre a Embraer e a Força Aérea Uruguaia.
É muito estranho que a imprensa brasileira não tenha, ao que me consta, publicado ainda uma linha sequer sobre essa cooperação entre a Embraer e a Força Aérea Uruguaia.
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Reflexões sobre a democracia americana
Sob o título "Quando a democracia se enfraquece" o The New York Times publicou no dia 11 deste um artigo de Bob Herbert que cai como uma luva para um país do terceiro mundo, mas que surpreendemente se refere aos Estados Unidos.
Bob Herbert começa seu texto dizendo "enquanto as massas celebravam no Cairo, não pude deixar de meditar sobre o que está acontecendo com a democracia aqui nos Estados Unidos; acho que está apertada contra as cordas -- corremos o sério risco de nos tornarmos uma democracia apenas no nome". Diz ele que, enquanto milhões de americanos estão lutando contra o desemprego e um padrão de vida decrescente, as rédeas do poder real, efetivo, estão quase inteiramente nas mãos das elites corporativas e financeiras. Não importa o que os cidadãos comuns querem -- os ricos definem a música, e os políticos a dançam".
Na lista de problemas que afligem o povão e a democracia americanos ele cita ainda: as "obscenas" reduções de impostos e outros benefícios para os mais ricos, enquanto serviços essenciais e a rede de seguro social são reduzidos por políticos inescrupulosos sob a alegação de que "não podemos pagá-los"; - dezenas de milhares de funcionários públicos estão passando por sérios problemas; - Camden (New Jersey), uma cidade atingida em cheio pela criminalidade, demitiu metade da sua força policial; - Medicaid, o programa de benefícios de saúde para os pobres, está sob ataque selvagem de todos os lados; - os pobres, que estão sofrendo de forte depressão, nunca são ouvidos; - há notícias de que o grupo de Obama quer levantar um bilhão de dólares para a sua reeleição -- políticos envolvidos na busca desse tipo de dinheiro não estarão dispostos a tratar dos desejos e necessidades dos pobres, estarão ajoelhados frente aos ricos. Leia mais.
Enfim, lendo esse artigo tem-se a nítida impressão de que a maior potência do planeta vai acabar no Irajá ... Quem diria!
Bob Herbert começa seu texto dizendo "enquanto as massas celebravam no Cairo, não pude deixar de meditar sobre o que está acontecendo com a democracia aqui nos Estados Unidos; acho que está apertada contra as cordas -- corremos o sério risco de nos tornarmos uma democracia apenas no nome". Diz ele que, enquanto milhões de americanos estão lutando contra o desemprego e um padrão de vida decrescente, as rédeas do poder real, efetivo, estão quase inteiramente nas mãos das elites corporativas e financeiras. Não importa o que os cidadãos comuns querem -- os ricos definem a música, e os políticos a dançam".
Na lista de problemas que afligem o povão e a democracia americanos ele cita ainda: as "obscenas" reduções de impostos e outros benefícios para os mais ricos, enquanto serviços essenciais e a rede de seguro social são reduzidos por políticos inescrupulosos sob a alegação de que "não podemos pagá-los"; - dezenas de milhares de funcionários públicos estão passando por sérios problemas; - Camden (New Jersey), uma cidade atingida em cheio pela criminalidade, demitiu metade da sua força policial; - Medicaid, o programa de benefícios de saúde para os pobres, está sob ataque selvagem de todos os lados; - os pobres, que estão sofrendo de forte depressão, nunca são ouvidos; - há notícias de que o grupo de Obama quer levantar um bilhão de dólares para a sua reeleição -- políticos envolvidos na busca desse tipo de dinheiro não estarão dispostos a tratar dos desejos e necessidades dos pobres, estarão ajoelhados frente aos ricos. Leia mais.
Enfim, lendo esse artigo tem-se a nítida impressão de que a maior potência do planeta vai acabar no Irajá ... Quem diria!
Bob Herbert (Damon Winter/The New York Times).
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Onde estão os livros de autores nacionais?!
Toda semana dou uma olhada nas listas de livros mais vendidos do Globo e da Veja, e semanalmente fico desagradavelmente impressionado com a massacrante e preocupante predominância de autores estrangeiros nessas relações! O que está acontecendo com os autores nacionais?
As diferenças entre as duas listas citadas são mínimas, mas existem, o que é compreensível já que tais listas retratam essencialmente o que Rio e S. Paulo estão lendo, respectivamente, duas cidades de perfis culturais diferentes (apesar das fontes "nacionais" de informação que ambas as publicações citam). Na lista do Globo, por exemplo, na categoria "Ficção", fora a diferença de posicionamento de livros que também constam da Veja, há um autor nacional (carioca, por sinal), Eduardo Spohr, que não figura na lista da revista -- assim, o escore é de 3 a 2 do Globo para a Veja em termos de autores nacionais (num total de 10 livros listados).
Na categoria "Não Ficção" as duas listas diferem em um livro (e nas colocações dos demais) -- o "Vida", de Keith Richards, consta da Veja e não está listado no Globo, ao passo que o Justin Bieber, de Tori Kosaka, consta do Globo e não está na Veja.
Globo e Veja diferem também nas listas que apresentam: o Globo apresenta a lista "Livros Eletrônicos" (na qual, dos 5 livros citados nesta semana 2 são brasileiros) que inexiste na Veja, ao passo que esta apresenta a lista "Autoajuda e Esoterismo" que o Globo não aborda -- por sinal, é nessa lista da Veja que a presença brasileira é mais forte, 4 livros em 10.
As duas listas citadas refletem o baixíssimo prestígio e a fraquíssima repercussão de autores nacionais entre nossos leitores, especialmente na área de ficção, o que é profundamente lamentável e preocupante, e deveria merecer uma pesquisa sobre as razões desse descaso.
As diferenças entre as duas listas citadas são mínimas, mas existem, o que é compreensível já que tais listas retratam essencialmente o que Rio e S. Paulo estão lendo, respectivamente, duas cidades de perfis culturais diferentes (apesar das fontes "nacionais" de informação que ambas as publicações citam). Na lista do Globo, por exemplo, na categoria "Ficção", fora a diferença de posicionamento de livros que também constam da Veja, há um autor nacional (carioca, por sinal), Eduardo Spohr, que não figura na lista da revista -- assim, o escore é de 3 a 2 do Globo para a Veja em termos de autores nacionais (num total de 10 livros listados).
Na categoria "Não Ficção" as duas listas diferem em um livro (e nas colocações dos demais) -- o "Vida", de Keith Richards, consta da Veja e não está listado no Globo, ao passo que o Justin Bieber, de Tori Kosaka, consta do Globo e não está na Veja.
Globo e Veja diferem também nas listas que apresentam: o Globo apresenta a lista "Livros Eletrônicos" (na qual, dos 5 livros citados nesta semana 2 são brasileiros) que inexiste na Veja, ao passo que esta apresenta a lista "Autoajuda e Esoterismo" que o Globo não aborda -- por sinal, é nessa lista da Veja que a presença brasileira é mais forte, 4 livros em 10.
As duas listas citadas refletem o baixíssimo prestígio e a fraquíssima repercussão de autores nacionais entre nossos leitores, especialmente na área de ficção, o que é profundamente lamentável e preocupante, e deveria merecer uma pesquisa sobre as razões desse descaso.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Quanto o Twitter pode ainda crescer?
No mês que vem o Twitter completará apenas cinco anos, mas já há 190 milhões de pessoas usando seu sistema de microblogging e enviando 65 milhões de mensagens diárias de 140 caracteres ou menos. Críticos renitentes podem ainda menosprezar esse serviço como ridículo ou doentio, mas o Twitter -- ou alguma forma dele -- parece destinado a permanecer conosco por algum tempo. Para sua legião de fãs o Twitter é parte de uma revolução da mídia social, que está reordenando a maneira do mundo se comunicar, afetando a política, os negócios e a vida social e até, argumentam eles, estimulando e coordenando levantes históricos como os da Tunísia e do Egito.
Na semana passada esse empreendimento californiano recebeu outra prova mais concreta de reconhecimento de sua importância. O Google e o Facebook estão reconhecidamente cortejando o Twitter. Seu preço está fixado em 10 bilhões de dólares, bem acima de sua avaliação em 3,7 bilhões de dólares de apenas dois meses atrás, depois de levantar 200 milhões de dólares de financiamento no mercado. Leia mais.
Na semana passada esse empreendimento californiano recebeu outra prova mais concreta de reconhecimento de sua importância. O Google e o Facebook estão reconhecidamente cortejando o Twitter. Seu preço está fixado em 10 bilhões de dólares, bem acima de sua avaliação em 3,7 bilhões de dólares de apenas dois meses atrás, depois de levantar 200 milhões de dólares de financiamento no mercado. Leia mais.
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Apple prepara o mini iPhone
Para enfrentar o êxito crescente dos dispositivos equipados com o sistema Android do Google, a Apple está desenvolvendo uma versão mini do seu popular iPhone. Os planos da empresa passam pelo lançamento de um iPhone com a tecnologia do iPhone 4, mas um terço menor e que seria vendido por um preço de cerca de 200 dólares, sem estar associado a nenhuma empresa de telecomunicações. Esse novo smartphone foi anunciado uma semana depois que o presidente da empresa, Steve Jobs, anunciou seu afastamento para cuidar da saúde.
No último trimestre de 2010 o Google se tornou o líder mundial em telefonia, graças ao aumento do uso do seu sistema operativo Android entre os fabricantes de celulares. Entre outubro e dezembro foram vendidos em todo o mundo 33,3 milhões de celulares com a tecnologia Android, superando pela primeira vez os números da Nokia, até então a líder do mercado, que ficou com 31 milhões de aparelhos vendidos. Leia mais.
No último trimestre de 2010 o Google se tornou o líder mundial em telefonia, graças ao aumento do uso do seu sistema operativo Android entre os fabricantes de celulares. Entre outubro e dezembro foram vendidos em todo o mundo 33,3 milhões de celulares com a tecnologia Android, superando pela primeira vez os números da Nokia, até então a líder do mercado, que ficou com 31 milhões de aparelhos vendidos. Leia mais.
Los Angeles busca obrigar o uso de camisinha nos filmes pornográficos
Na semana passada os legisladores de Los Angeles votaram, por unanimidade, uma postura municipal que torna obrigatório o uso de camisinha em cada filme pornográfico feito na cidade. Essa iniciativa foi feita em seguida ao súbito fechamento, em dezembro, da clínica que monitorava a saúde dos que trabalham na multibilionária indústria da pornografia.
O fechamento da clínica, ocorrido depois que um ator foi diagnosticado como portador do HIV, fez com que atores de filmes pornográficos corressem para outras clínicas da cidade. Até o final dos anos 1990 a indústria não era regulada, mas depois que várias atrizes contrairam AIDS e processaram as companhias produtoras a indústria criou a Fundação de Cuidados Médicos da Indústria para Adultos, o que na prática é uma autorregulação. Os cineastas e produtores de filmes pornográficos se opõem a qualquer nova regulação, como a agora pretendida pelos legisladores, alegando que a autorregulação tem funcionado bem e, além disto, as vendas caem quando os atores usam camisinha nas filmagense e, também, é difícil impor esse tipo de controle durante as filmagens. Leia mais.
O fechamento da clínica, ocorrido depois que um ator foi diagnosticado como portador do HIV, fez com que atores de filmes pornográficos corressem para outras clínicas da cidade. Até o final dos anos 1990 a indústria não era regulada, mas depois que várias atrizes contrairam AIDS e processaram as companhias produtoras a indústria criou a Fundação de Cuidados Médicos da Indústria para Adultos, o que na prática é uma autorregulação. Os cineastas e produtores de filmes pornográficos se opõem a qualquer nova regulação, como a agora pretendida pelos legisladores, alegando que a autorregulação tem funcionado bem e, além disto, as vendas caem quando os atores usam camisinha nas filmagense e, também, é difícil impor esse tipo de controle durante as filmagens. Leia mais.
Por que os americanos não acreditam no aquecimento global?
Com o capcioso título acima a prestigiosa revista The Economist publicou no dia 8 deste um interessante artigo de E.G. Austin -- o título é capcioso, como o próprio autor reconhece e se desculpa por isso, porque as estatísticas mostram que a maioria dos americanos (58%) acredita que as mudanças climáticas são um problema sério e exatamente um terço deles (33%) as vê como "um problema muito sério". Apesar disso, argumenta Austin, os EUA se envolvem menos física e mentalmente com esse tema do que muitos países -- são um dos poucos países em que se pode ver figuras de destaque debatendo na televisão se as mudanças climáticas são até mesmo reais. No fim de semana, por exemplo, Charles Krauthammer (um ultradireitista colunista do The Washington Post e do canal Fox, ganhador do prêmio Pulitzer), insinuou que a crença no aquecimento global possui o mesmo valor ou status epistemológico que uma crença religiosa.
Austin elenca uma série de argumentos interessantes, na tentativa de explicar porque os americanos são tão lentos ou pachorrentos na luta contra as mudanças climáticas:
Austin elenca uma série de argumentos interessantes, na tentativa de explicar porque os americanos são tão lentos ou pachorrentos na luta contra as mudanças climáticas:
- Psicologicamente -- As consequências dessas mudanças são muito ruins e desagradáveis para serem enfrentadas. Portanto, são negadas como negamos a presença de um monstro no quarto escondendo-nos debaixo das cobertas -- se não o olhamos, ele não não pode nos olhar.
- Economicamente -- Os custos de um esforço em grande escala para combater o aquecimento global são muito elevados para serem enfrentados. Portanto, estamos tentando ignorar o assunto, ou fingindo que ele não existe, ou acreditamos que a economia (incluindo a promoção do desenvolvimento) é mais importante.
- Politicamente -- O fato de os democratas estarem sempre martelando no tema das mudanças climáticas, e os republicanos não, sugere que esse é um tema político e não científico. Isto cria um circuito fechado de realimentação: se essas mudanças fossem reais, porque são tão polarizadoras? Pelo fato de serem tão polarizadoras têm que ser um tanto suspeitas.
- Epistemologicamente -- Por que deveríamos acreditar nas mudanças climáticas? Tudo o que sabemos a seu respeito é o que é dito pelos cientistas, e cientistas algumas vezes erram.
- Metafisicamente -- Deus não deixará milhões de pessoas morrerem em uma seca catastrófica. -- Leia mais.
Como os biocombustíveis contribuem para a crise alimentar
O cenário mundial no tocante aos alimentos se agrava. Neste ano a produção mundial de grãos não conseguirá suprir a demanda. Os preços mundiais dos alimentos superaram os valores da crise de 2008, milhões de pessoas a mais ficarão mal alimentadas, e centenas de milhões que já são famintas comerão menos ou terão que abrir mão de outras necessidades. Já estão surgindo motins por causa de alimentos.
A demanda por biocombustíveis está quase duplicando o desafio para a produção de mais alimentos. Desde 2004, para cada tonelada adicional necessária para alimentar uma crescente população mundial os crescentes requisitos dos governos para produzir etanol oriundo de grãos têm exigido uma tonelada adicional para fechar essa conta. A dependência do Brasil em relação ao etanol de cana-de-açúcar e da Europa em relação ao biodiesel tem, comparativamente, incrementado a demanda por açúcar e por óleo vegetal. A conclusão óbvia é que, se é difícil satisfazer as crescentes demandas por alimentos, é muito mais difícil satisfazer a dupla demanda por alimentos e por biocombustíveis. Leia mais.
A demanda por biocombustíveis está quase duplicando o desafio para a produção de mais alimentos. Desde 2004, para cada tonelada adicional necessária para alimentar uma crescente população mundial os crescentes requisitos dos governos para produzir etanol oriundo de grãos têm exigido uma tonelada adicional para fechar essa conta. A dependência do Brasil em relação ao etanol de cana-de-açúcar e da Europa em relação ao biodiesel tem, comparativamente, incrementado a demanda por açúcar e por óleo vegetal. A conclusão óbvia é que, se é difícil satisfazer as crescentes demandas por alimentos, é muito mais difícil satisfazer a dupla demanda por alimentos e por biocombustíveis. Leia mais.
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Renúncia de Mubarak reforça a "confusão" de Obama, diz o Le Monde
Sob o título "As confusões do aluno Obama no Oriente Próximo", o francês Le Monde publica hoje um correto e implacável editorial sobre o estado de confusão com que o governo americano atuou e continua atuando na crise egípcia. Aqui, a palavra "confusão" é empregada no sentido de "estado em que a pessoa não consegue raciocinar e decidir prontamente, hesitação, perplexidade, embaraço" (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Ed. Objetiva, 1ª edição, 2001, pág. 799).
"Insuficiente", foi o comentário de Obama em relação à fala de Mubarak pela televisão ontem, em que o mandatário egípcio anunciava delegar suas prerrogativas de chefe de estado ao seu vice-presidente Omar Suleiman, mas que não deixaria no momento a presidência. A expressão de contrariedade de Obama ilustra um dos aspectos mais expressivos dessa crise: a relativa impotência dos EUA para influenciar seriamente nos acontecimentos. Os americanos não parecem ser capazes de exercer uma influência determinante nem sobre um de seus aliados mais íntimos na região, nem sobre os movimentos de rua no Egito.
Washington hesita desde o início da crise. Qual lado escolher? De um lado, um aliado fiel, subvencionado com bilhões de dólares, mas que é um ditador; do outro, um movimento que o contesta em nome de valores que são caros aos EUA. Os americanos não querem o caos, nem colocar em risco a paz egípcio-israelense, mas também não querem ser os bandidos de uma história que na realidade vem se desenvolvendo praticamente sem sua participação. Leia mais.
"Insuficiente", foi o comentário de Obama em relação à fala de Mubarak pela televisão ontem, em que o mandatário egípcio anunciava delegar suas prerrogativas de chefe de estado ao seu vice-presidente Omar Suleiman, mas que não deixaria no momento a presidência. A expressão de contrariedade de Obama ilustra um dos aspectos mais expressivos dessa crise: a relativa impotência dos EUA para influenciar seriamente nos acontecimentos. Os americanos não parecem ser capazes de exercer uma influência determinante nem sobre um de seus aliados mais íntimos na região, nem sobre os movimentos de rua no Egito.
Washington hesita desde o início da crise. Qual lado escolher? De um lado, um aliado fiel, subvencionado com bilhões de dólares, mas que é um ditador; do outro, um movimento que o contesta em nome de valores que são caros aos EUA. Os americanos não querem o caos, nem colocar em risco a paz egípcio-israelense, mas também não querem ser os bandidos de uma história que na realidade vem se desenvolvendo praticamente sem sua participação. Leia mais.
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Norte-americana será a nova regente da Osesp em 2012
A regente norte-americana Marin Alsop, 54, assumirá o comando da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de S. Paulo) no início de 2012, em substituição ao francês Yan Pascal Tortelier segundo Arthur Nestrovski, diretor artístico da orquestra. Alsop regeu a Osesp em três concertos no ano passado.
Diretora musical da Sinfônica de Baltimore (EUA), Alsop tem uma vasta e premiada discografia pelo selo Naxos. Em 2007 ela se tornou a primeira mulher a assumir uma grande orquestra nos EUA.
Tendo realizado seu primeiro concerto em 1954, a Osesp é hoje reconhecida nacional e internacionalmente por sua qualidade e excelência. Realizou turnês vitoriosas pela América Latina (2000, 2005, 2007), EUA (2002, 2006, 2009), Europa (2003, 2007, 2010) e Brasil (2004, 2008). Leia mais.
Diretora musical da Sinfônica de Baltimore (EUA), Alsop tem uma vasta e premiada discografia pelo selo Naxos. Em 2007 ela se tornou a primeira mulher a assumir uma grande orquestra nos EUA.
Tendo realizado seu primeiro concerto em 1954, a Osesp é hoje reconhecida nacional e internacionalmente por sua qualidade e excelência. Realizou turnês vitoriosas pela América Latina (2000, 2005, 2007), EUA (2002, 2006, 2009), Europa (2003, 2007, 2010) e Brasil (2004, 2008). Leia mais.
Marin Alsop será a nova regente da Osesp (Marisa Cauduro/Folhapress).
Suiça, um país neutro armado até os dentes
De longa data a Suiça impinge ao mundo a imagem hipócrita de um país "neutro", com um conceito de neutralidade que só os suiços podem conceber e entender. Os famosos canhões suiços Oerlikon, por exemplo, foram fartamente supridos aos nazistas na Segunda Grande Guerra, tendo sido utilizados nas três armas de Hitler (marinha, exército e aeronáutica), mas foram usados também pelas marinhas americana, inglesa e canadense.
No próximo domingo os suiços votarão em um plebiscito sobre a manutenção ou não do porte de armas. Segundo dados de 2007 do Instituto de Estudos Internacionais, de Genebra, enquanto os EUA tinham 90 armas de fogo para cada 100 habitantes, a Suiça tinha 46 para cada 100, sendo superada apenas pelo Iêmen (61) e pela Finlândia (56). A Suiça exporta material bélico para mais de 70 países, um negócio que lhe rendeu 727 milhões de dólares em 2009 e gerou mais de 6.000 empregos. Apesar dessas estatísticas, Pierre Rusconi, presidente regional da União Democrática de Centro, a principal força política do país, não crê que a exportação de armas coloque em questionamento a neutralidade e a vocação pacifista da Suiça, nem seu papel de mediador eficiente em conflitos internacionais ... Não é impressionante?!! Dando sequência à hipocrisia tipicamente suiça desse raciocínio, ele completa dizendo que "as fábricas de armas foram criadas na Segunda Guerra Mundial para permitir ao país ser independente militarmente, e "tentar" (as aspas são minhas) evitar a venda de armas para países beligerantes". Esse cidadão fala como se o resto do mundo fosse ignorante e não soubesse pelo menos da história da Oerlikon ... Tobia Schnebli, ativista do Grupo por uma Suiça sem Exército (GSse) afirma que "os jornalistas internacionais que estão cobrindo a revolta no Egito foram ameaçados pelo exército nacional com fuzis suiços". Leia mais.
No próximo domingo os suiços votarão em um plebiscito sobre a manutenção ou não do porte de armas. Segundo dados de 2007 do Instituto de Estudos Internacionais, de Genebra, enquanto os EUA tinham 90 armas de fogo para cada 100 habitantes, a Suiça tinha 46 para cada 100, sendo superada apenas pelo Iêmen (61) e pela Finlândia (56). A Suiça exporta material bélico para mais de 70 países, um negócio que lhe rendeu 727 milhões de dólares em 2009 e gerou mais de 6.000 empregos. Apesar dessas estatísticas, Pierre Rusconi, presidente regional da União Democrática de Centro, a principal força política do país, não crê que a exportação de armas coloque em questionamento a neutralidade e a vocação pacifista da Suiça, nem seu papel de mediador eficiente em conflitos internacionais ... Não é impressionante?!! Dando sequência à hipocrisia tipicamente suiça desse raciocínio, ele completa dizendo que "as fábricas de armas foram criadas na Segunda Guerra Mundial para permitir ao país ser independente militarmente, e "tentar" (as aspas são minhas) evitar a venda de armas para países beligerantes". Esse cidadão fala como se o resto do mundo fosse ignorante e não soubesse pelo menos da história da Oerlikon ... Tobia Schnebli, ativista do Grupo por uma Suiça sem Exército (GSse) afirma que "os jornalistas internacionais que estão cobrindo a revolta no Egito foram ameaçados pelo exército nacional com fuzis suiços". Leia mais.
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Os mais ricos se armam ainda mais, depois do fim da interdição de armas em Washington
De acordo com dados da polícia do Distrito Federal (Washington, EUA), nos 2,5 anos desde que a Suprema Corte encerrou a interdição de handguns nessa região, centenas de residentes dos bairros mais seguros e abastados de Washington se armaram muito mais, com maior número de armas registradas, do que os moradores dos bairros mais pobres e inseguros da cidade (handgun é a denominação americana para as armas que são seguras e acionadas com uma só mão).
Desde a decisão da Corte, mais de 1.400 armas de fogo foram registradas na polícia do DF -- dessas, cerca de 300 se localizam nas áreas de alta renda e baixa criminalidade de Georgetown, Palisades e Chevy Chase. Leia mais.
Desde a decisão da Corte, mais de 1.400 armas de fogo foram registradas na polícia do DF -- dessas, cerca de 300 se localizam nas áreas de alta renda e baixa criminalidade de Georgetown, Palisades e Chevy Chase. Leia mais.
Michael Grinage, 54 anos, segura uma arma de fogo (handgun) que comprou, depois que a cidade permitiu a propriedade desse armamento. Ele a mantém carregada em um cofre. (The Washington Post)
A impressionante pujança financeira dos 20 maiores clubes de futebol do mundo
As receitas combinadas dos 20 maiores clubes de futebol do mundo ultrapassaram pela primeira vez os 4 bilhões de euros no exercício 2009-2010 -- mais exatamente 4,3 bilhões, um aumento de 8% em relação ao exercício anterior -- "o que mostra a impressionante resistência desse esporte num contexto de crise mundial", afirma a consultora Deloitte num relatório recente.
O Real Madri permanece como o clube de futebol mais rico do mundo, pelo sexto ano consecutivo -- com 438,6 milhões de euros no exercício 2009-2010, ele supera o Barcelona (398,1 milhões) e o Manchester United (349,8 milhões). Depois vêm o Bayer Munich (323 milhões), o Arsenal (274,1 milhões), o Chelsea (255,9 milhões), o Milan (235,8 milhões), o Liverpool (225,3 milhões), o Inter de Milão (224,8 milhões) e o Juventus (Torino, Itália, 205 milhões).
Os vinte primeiros clubes colocados sob esse critério pertencem todos aos campeonatos das grandes ligas: Inglaterra (7 clubes), Itália (4), Alemanha (4), Espanha (3) e França (2). Leia mais.
O Real Madri permanece como o clube de futebol mais rico do mundo, pelo sexto ano consecutivo -- com 438,6 milhões de euros no exercício 2009-2010, ele supera o Barcelona (398,1 milhões) e o Manchester United (349,8 milhões). Depois vêm o Bayer Munich (323 milhões), o Arsenal (274,1 milhões), o Chelsea (255,9 milhões), o Milan (235,8 milhões), o Liverpool (225,3 milhões), o Inter de Milão (224,8 milhões) e o Juventus (Torino, Itália, 205 milhões).
Os vinte primeiros clubes colocados sob esse critério pertencem todos aos campeonatos das grandes ligas: Inglaterra (7 clubes), Itália (4), Alemanha (4), Espanha (3) e França (2). Leia mais.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Os primeiros dias de Dilma Rousseff no governo
Como não só não votei nela, como fiz campanha contra ela, sinto-me à vontade para expressar minha opinião sobre os primeiros quase 45 dias de Dilma Rousseff no governo. Pontos a registrar:
- ficamos livres da verborragia de Lula, Nosso Pinóquio Acrobata (NPA), que aproveitava qualquer motivo e qualquer local para deitar falação -- Dilma é mais sóbria e contida, e respeita mais a liturgia do cargo;
- Dilma reagiu prontamente à tragédia na região serrana do Estado do Rio, indo ao local nas primeiras 24 ou 48 horas do ocorrido, e o fez discretamente, ao contrário do NPA;
- Dilma reagiu também prontamente à tentativa de chantagem e pressão do PMDB no caso da presidência de Furnas, nomeando rapidamente Flavio Decat para substituir o lambão Carlos Nadalutti e sinalizando que ditará as regras no setor elétrico;
- mostrou que preza sua autoridade e irá exercê-la, puxando a orelha do general que abordou tema sensível sem consultá-la e demitindo antes de empossá-lo um quase-secretário da área de entorpecentes, que emitiu opinião sobre tema de política de governo nessa área também sem consultá-la;
- já afirmou sua preocupação com o respeito aos direitos humanos e afirmou claramente sua discordância com a atitude adotada pelo NPA a esse respeito com o Irã;
- reagiu com firmeza e energia ao apagão elétrico que desligou grande parte do Nordeste, dirigindo pessoalmente reunião de horas com o ministro e os técnicos do setor; não aceitou a primeira explicação dada por eles, que acabaram por reconhecer que houve uma segunda causa para o problema -- e fez tudo isso entre quatro paredes, sem estardalhaço e sem a síndrome de palanque do NPA;
- já assumiu as rédeas das negociações da compra dos jatos para a FAB, sem submissão às sinalizações prévias do NPA e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, favoráveis ao caça francês Rafale;
- já fez um pronunciamento sóbrio ao país sobre a importância que a educação terá no seu governo.
Empresa aérea Azul fará do Galeão seu segundo centro de operação no país
A empresa Azul - Linhas Aéreas Brasileiras anunciou hoje que quer dobrar para 14 milhões, até o final deste ano, o número de passageiros por ela transportados -- ontem a companhia comemorou a marca de 7 milhões de passageiros transportados desde sua fundação em 2008. Como parte dessa estratégia de crescimento, a empresa começou a voar a partir do Galeão desde o dia 1˚ deste mês de fevereiro, e pretende fazer desse aeroporto seu segundo principal centro de distribuição de vôos no país, apesar dos problemas de infraestrutura que ele enfrenta. Essa decisão contraria a postura inicial da companhia, que pretendia fazer do Santos Dumont (no qual ela opera desde 2009) esse segundo centro. Ver postagem anterior sobre isso.
Irã inquieto com vinda ao Brasil de iraniana agraciada com Prêmio Nobel
O Irã aparenta estar inquieto com a vinda ao Brasil da advogada iraniana Shirin Ebadi -- agraciada com o Prêmio Nobel em 2003, ela está exilada no Reino Unido desde junho de 2009 devido à perseguição do governo iraniano contra os críticos do regime. Shirin Ebadi é a fundadora do Centro para Defesa dos Direitos Humanos no Irã.
Sob o título "O que Shirin Ebadi está procurando no Brasil?" um artigo do jornal digital iraniano Mehrnews publicado ontem faz conjeturas sobre os "reais" motivos por trás da visita programada dessa ativista ao Brasil. Inicialmente, o artigo diz que, apesar das pressões dos EUA e de outros países ocidentais, o ex-presidente Lula e as atuais autoridades brasileiras têm "até agora" (as aspas são minhas) apoiado o pacífico programa nuclear iraniano, com base nos princípios de justiça e independência.
Argumentando que as pressões das potências ocidentais contra o programa nuclear do país visavam não só evitar que o Irã fizesse avanços nessa área, mas também que, se prevalecesse, a chamada Declaração de Teerã (assinada por Brasil, Irã e Turquia) pudesse ampliar a estatura de Lula no cenário internacional, o artigo especula que Shirin Ebadi estaria vindo ao Brasil a mando daquelas potências para, tirando partido da posição de Dilma Rousseff com relação à questão dos direitos humanos, tentar colocar mais pressão sobre o programa nuclear iraniano com base nesse fundamento. Shirin tentaria convencer as autoridades brasileiras a distanciar-se do Irã. Leia mais.
Sob o título "O que Shirin Ebadi está procurando no Brasil?" um artigo do jornal digital iraniano Mehrnews publicado ontem faz conjeturas sobre os "reais" motivos por trás da visita programada dessa ativista ao Brasil. Inicialmente, o artigo diz que, apesar das pressões dos EUA e de outros países ocidentais, o ex-presidente Lula e as atuais autoridades brasileiras têm "até agora" (as aspas são minhas) apoiado o pacífico programa nuclear iraniano, com base nos princípios de justiça e independência.
Argumentando que as pressões das potências ocidentais contra o programa nuclear do país visavam não só evitar que o Irã fizesse avanços nessa área, mas também que, se prevalecesse, a chamada Declaração de Teerã (assinada por Brasil, Irã e Turquia) pudesse ampliar a estatura de Lula no cenário internacional, o artigo especula que Shirin Ebadi estaria vindo ao Brasil a mando daquelas potências para, tirando partido da posição de Dilma Rousseff com relação à questão dos direitos humanos, tentar colocar mais pressão sobre o programa nuclear iraniano com base nesse fundamento. Shirin tentaria convencer as autoridades brasileiras a distanciar-se do Irã. Leia mais.
Shirin Ebadi, novembro de 2005.
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