sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vexame brasileiro na educação (II)

Em longa análise, com o título "As desigualdades na Educação, o calcanhar de Aquiles do Brasil", o jornal francês Le Monde do dia 07/12 disseca o problema da educação no Brasil, e mostra porque estamos tão mal no cenário internacional nesse importantíssimo tema. Pontos de destaque do texto, para nossa vergonha:
  • no mais recente relatório da UNESCO de avaliação do ensino em âmbito mundial o Brasil ocupa o 88° lugar num ranking de 128 países, e na América do Sul só ganha do pequeno e inexpressivo Suriname -- nota média do nosso ensino: 36% (ou 3,6/10) contra 60% (6/10) dos países da OCDE - Organização para Cooperação e Desevolvimento Econômico;
  • dados oficiais mostram que 18% dos jovens de 15 a 17 anos não vão mais à escola, por duas razões principais: os rapazes saem em busca de trabalho, as moças deixam de estudar por gravidez precoce;
  • temos 14 milhões de analfabetos absolutos e, entre os alfabetizados, 25% de analfabetos funcionais -- a mediocridade do ensino público é apontada como nosso principal problema, temos professores mal formados e mal pagos;
  • temos uma repetência de 20%, contra uma média de 4% na América Latina;
  • o orçamento da educação está crescendo, mas o investimento per capita é inferior ao do Chile e ao da Argentina.

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