A escolha da Rússia e do Qatar para as Copas de 2018 e 2022, respectivamente, continua repercutindo. Essa escolha se fez no momento em que, não pela primeira vez, a FIFA se vê mergulhada em acusações de corrupção contra vários membros de seu comitê executivo, dois dos quais não participaram dessa votação. A Rússia derrotou a grande favorita, Inglaterra, a pátria do futebol, e nem mesmo a corrupção sistêmica que cerca sua economia serviu para dissuadir a FIFA de sua decisão. A escolha de Sotchi como cidade-sede também surpreendeu e reforçou os boatos de corrupção no processo -- apesar de ser o maior balneário russo (situada no Mar Negro), a cidade não possui as instalações básicas para esse evento. Com ou sem corrupção a Rússia dispõe de tempo para um dever de casa hercúleo: novos estádios, novas rodovias e ferrovias, aeroportos, hotéis, etc, etc.
A escolha do Qatar foi ainda mais enigmática: com 1,7 milhões de habitantes (com esmagadora maioria de estrangeiros), um território de apenas 11.427 km² e um clima sufocante na época normal da Copa, esse país terá que partir da estaca zero. Leia mais.
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