A NASA causou uma comoção mundial quando anunciou, no dia 02/12, a descoberta de uma bactéria que pode crescer numa dieta de arsênio e, portanto, não compartilha os blocos de construção biológica tradicionalmente associados às formas de vida que conhecemos na Terra. Isto levanta a possibilidade de que podem existir organismos em configurações que não se considerava serem possíveis, nem na Terra nem em qualquer outro lugar.
A Dra. Sara Seager, professora de ciências planetárias do MIT, estuda organismos conhecidos como extremófilos, que podem viver em condições extremas. Seu trabalho é parte de um esforço para procurar vida em planetas fora do Sistema Solar, os chamados exoplanetas. Entrevistada sobre a "bactéria alienígena" ela mostrou-se inicialmente contida, afirmando, entre outras coisas, que "por si só a nova descoberta não sugere nada de novo para a compreensão da origem da vida na Terra", embora reconheça que "a conclusão (que se tira da descoberta) é, no entanto, verdadeiramente entusiasmante ao mostrar que a vida pode existir fora das verdades tradicionais que têm sido convencionalmente aceitas até agora". Leia mais. Isso tudo soa como ficção científica, mas de ficção não tem nada.
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