Depois de 12 dias de uma rebelião no Egito que ameaça colocar de cabeça para baixo a estratégia americana no Oriente Médio, o governo de Obama está em dificuldades para determinar se uma revolução democrática pode ocorrer enquanto o presidente Hosni Mubarak permanece no poder, mesmo se seus poderes forem neutralizados e ele for marginalizado nas negociações sobre o futuro do país.
O desafio mais recente no cenário egípcio ocorreu sábado à tarde, quando Frank G. Wisner, o emissário de Obama para convencer Mubarak a se afastar, disse a um grupo de diplomatas e especialistas em segurança que "a continuidade da liderança de Mubarak é crucial -- é seu momento de escrever seu próprio legado". Pouco depois Wisner foi desautorizado por Obama via Hillary. -- Pouco antes daquela afirmativa de Wisner a própria Hillary já havia feito uma declaração que não casava com o dito por Wisner. Segundo ela, Mubarak devia no mínimo sair do caminho para que seu vice, Omar Suleiman, pudesse se engajar em conversações com os líderes dos protestos sobre temas que versem sobre tudo, desde mudanças constitucionais até eleições livres e satisfatórias. Leia mais.
Ver também postagem anterior sobre o assunto.
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