Segundo informações reveladas na quinta-feira pela revista Science, foram descobertos no Alasca os restos carbonizados de um dos primeiros habitantes da América do Norte -- trata-se de uma criança de três anos (definida pela dentição), cujos restos datam de 11.500 anos e são os mais antigos dessa região. Esse achado pode permitir uma compreensão excepcional sobre os ritos funerários e os hábitos de vida das populações subárticas norte-americanas do fim da era glacial.
O esqueleto parcial de uma criança foi encontrado em uma antiga lareira, entre os vestígios de uma habitação da mesma época perto do rio Tanana, no centro do Alasca. A datação por radiocarbono feita na madeira existente no local indica que a cremação do corpo da criança remonta a cerca de 11.500 anos -- nessa época, o estreito de Bhering, que separa o Alasca da Ásia, podia ainda ser atravessado a pé quando seco. Leia mais.
O pouco que foi preservado do esqueleto da criança (menos de 20%), que não apresenta nem traumatismos nem sinais de doença, não permite definir se se tratava de um menino ou de uma menina. Leia mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário