Ainda sob os efeitos da recente visita de Dilma à Argentina, em que, mais uma vez, novas juras de amor foram trocadas e mais de uma dezena de acordos foram firmados entre os dois países, é interessante ler o artigo da autoria de Roberto Cachanosky publicado em 28/1/11 pelo jornal argentino La Nación, com o mesmo título desta postagem. Antes de reproduzir trechos desse artigo, gostaria de expressar meu permanente pessimismo com referência às nossas relações com a Argentina, pelo simples fato de que os argentinos são absolutamente inconfiáveis -- nossas relações com esses hermanos é inteira e permanentemente hipócrita: o Brasil bancando sempre o marido traído e a mulher de malandro, e a Argentina nos passando p'ra trás. Entre os vários acordos assinados entre Dilma Rousseff e Cristina Kirchner há um contra barreiras protecionistas, como se ninguém soubesse que há mais de um ano a Argentina impõe barreiras contra produtos brasileiros para proteger sua indústria capenga!
O artigo do La Nación traça considerações interessantes sobre os efeitos de uma eventual desvalorização do real na economia argentina. O autor chama a atenção para o fato de que, por exemplo, já com o câmbio atual (1 dólar = 1,67 dólares, mais ou menos) o Brasil tem um superávit comercial de 4 bilhões de dólares com a Argentina (este superávit tem sido a permanente desculpa de nossos diplomatas para engulir os sapos argentinos), pior será para os argentinos se o real se desvalorizar frente ao dólar, porque aumentariam as exportações brasileiras para a Argentina e cairiam as exportações argentinas para o Brasil Leia mais.
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