O problema é que agora surgem detalhes embaraçosos do relacionamento comercial de Wisner com o próprio governo egípcio, o que, se de um lado deixa claro o porquê de seu pronunciamento, por outro mostra como continua espantosamente falho e ridículo o processo de escolha do governo americano para emissários encarregados de missões de alta relevância e complexidade. Frank Wisner é empregado de um escritório de advocacia de Nova Iorque e Washington que trabalha para o governo egípcio!
Tanto o Departamento de Estado como o próprio Wisner agora dizem que aquela declaração foi de "caráter pessoal", mas não há nada de "pessoal" nas ligações de Wisner com a firma Patton Boggs, que ostensivamente propaga que presta assessoria para o setor militar egípcio, a Agência Egípcia para Desenvolvimento Econômico, e lidou com arbitragens e litígios nos EUA e na Europa em nome do governo de Mubarak. A confusão está armada ... Leia mais.
Frank Wisner é um diplomata "de carreira" aposentado do Departamento de Estado? Em outras palavras, não é uma indicação política (Foto EPA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário