terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Apple começa a enfrentar descontentamento de seus próprios usuários e admiradores

As estatísticas sobre a Apple são impressionantes: - a) foi considerada a empresa mais respeitada do mundo pelos administradores de dinheiro, segundo pesquisa publicada neste mês pela Barron's, a prestigiosa revista financeira americana; - b) é a segunda empresa mais valiosa do planeta, perdendo apenas para a Exxon Mobil; - c) pesquisa feita na semana passada com jovens britânicos revelou que para eles a marca Apple é mais familiar que qualquer outra.

Apesar disso tudo, a Apple nos últimos 35 anos nunca gerou tantos inimigos como agora, e isto não se refere a outros gigantes da tecnologia que invejam o seu sucesso. Na semana passada, em Barcelona, operadores de celulares se organizaram para criticá-la fortemente por sua política, que os obriga a prover a infraestrutura para seus apps crescentemente luxuosos sem receber qualquer retorno financeiro por isso. Aí, em Berlim, editores se manifestaram para dizer o quanto gostaram do novo sistema One Pass do Google para cobrar de usuários pelo acesso ao seu conteúdo via Internet, enquanto outros reclamaram da política da Apple, que fica com 30% de todas as assinaturas vendidas através da sua Apple Store.

A grande questão é se esse descontentamento, também predominante entre desenvolvedores de apps, chegará aos milhões de pessoas que até agora têm tido um caso de amor com as inigualáveis estética e absoluta funcionalidade dos produtos da Apple. "Tem havido uma crescente insatisfação contra a Apple vinda de editores, desenvolvedores de apps e também de usuários dela", diz Paul Bradshaw, um professor de jornalismo online na City University London e na Birmingham City University. Leia mais.

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