"Temos o melhor avião do mundo, mas ele sofre com o valor do euro no cenário comercial internacional -- vender em euro é mais caro que vender em dólar", diz Serge Dassault, presidente de honra da Dassault Aviation, a fabricante do caça francês Rafale que disputa com o sueco Gripen e o americano F-18 a bilionária concorrência para a venda de 36 aviões de caça ao Brasil.
Inicialmente dado como o nosso preferido por Lula (o Nosso Pinóquio Acrobata - NPA), o Rafale viu frustrada sua venda ao Brasil quando o NPA, no final de seu governo, transferiu para sua sucessora Dilma Rousseff a decisão sobre a concorrência e a nova presidente, por sua vez, transferiu-a para 2012. Além disso, a imprensa brasileira noticiou que Dilma teria declarado sua preferência pelo F-18. O porta-voz do governo francês, François Baroin, e a Dassault Aviation asseguraram que tais declarações foram desmentidas pelo nosso ministro da Defesa e por assessores da presidente. Para Serge Dassault a venda do Rafale é uma operação política, e ela já tem esse apoio do governo francês, mas "quando se tem um inimigo político como os EUA, que fazem de tudo para que não vendamos nada e baixam seus preços, é deplorável", diz Serge Dassault.
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