Tais cargueiros podem demandar resgates mais elevados, devido ao valor do petróleo que transportam. Os donos dessa carga podem querer resolver rapidamente esses sequestros, principalmente se os preços do petróleo estiverem em queda, uma situação que pode lhes custar milhões de dólares a mais além do sequestro em si. E os valores dos resgates estão subindo -- houve um que custou 9,5 milhões de dólares no ano passado. Os piratas mantêm em seu poder 29 navios e cerca de 660 reféns. Leia mais.
Mas o combate à pirataria oriunda da Somália é muito mais complicado do que se pode imaginar. A justiça alemã está tentando processar um grupo de 10 piratas somalis que tentaram sequestrar um cargueiro alemão, o MV Taipan, no dia 5 de abril do ano passado e foram capturados em flagrante por fuzileiros holandeses, mas o julgamento -- que carrega a expectativa de se tornar um importante precedente no combate à pirataria -- tem esbarrado em problemas absurdos. Os juízes alemães não só têm dificuldade em definir a idade de cada pirata, como enfrentam a espinhosa questão de definir como a legislação alemã pode enquadrar marginais de um estado falido. Leia mais.
Pirataria fora das costas da Somália tornou-se um problema difícil para uma corte em Hamburgo (AFP).
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