Em mais uma inequívoca demonstração de que a Câmara dos Deputados preza a bandalha, a marginalidade e a provocação própria dos amorais e dos abjetos, os membros dessa casa do Congresso elegeram João Paulo Cunha (PT-SP) para presidir a Comissão de Constituição e Justiça, sua principal comissão temática. O acinte indecoroso reside no fato de que esse cidadão nada mais é que um dos réus do processo do mensalão que tramita no Supremo Tribunal Federal!!
Nesse processo ele é acusado de lavagem de direito, corrupção e peculato. De acordo com a denúncia da Procuradoria Geral da República, ele teria enviado a esposa, Márcia Regina Cunha, ao Banco Rural para receber R$ 50 mil do esquema operado pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Objetivo: "ocultar a origem, natureza e o real destinatário do valor pago como propina". O processo do STF, que tem como relator o ministro Joaquim Barbosa, envolve mais de 40 acusados da área privada (o mais notório sendo o empresário Marcos Valério), dirigentes e executivos de estatais, do PT e do PTB, a quadrilha dos bingos, inúmeros membros do Congresso Nacional (incluindo os senadores Renan Calheiros, Delcídio Amaral e Eduardo Azeredo, entre outros, e vários deputados além de João Paulo Cunha, incluindo Fernando Gabeira) e membros do governo Lula, incluindo ele próprio, José Dirceu e Antonio Palocci, entre outros.
O PT continua imutável, pendendo invariavelmente para a cafajestada política sempre que se tratar de um político de sua manada.
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