[O texto abaixo e o vídeo que o acompanha acabam de ser divulgados no blogue da Miriam Leitão. Discordo de imediato da Miriam quando ela chama de "especialista" o Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Tolmasquin é jabuticabeira que só nasce e dá fruto no pomar do PT -- ele também se destaca por sua absoluta subserviência a Dona Dilma, a doce, desde que ela ocupou o Ministério de Minas e Energia. Na presença dela, ele é incapaz de piscar se achar que isso a contraria. Vocês verão pelo vídeo a fantástica incapacidade dele em explicar o que quer que seja. A rigor, os dois convidados deixaram a Miriam sabendo praticamente o mesmo que sabia antes da entrevista -- talvez, até menos.]
Quando o assunto é energia, há vários desafios pela frente e problemas a
serem enfrentados hoje mesmo. Recentemente, a energia ficou mais barata
para empresas e consumidores, mas isso foi feito justamente no momento
em que o custo aumentou, por causa das térmicas, que tiveram que ser
acionadas porque o nível dos reservatórios está baixo. Mas isso está
produzindo um desequilíbrio para o Tesouro. Há problemas também com as
hidrelétricas que estão sendo construídas na Amazônia, e as novas
renováveis ainda precisam se firmar. E o que fazer para evitar crises de
abastecimento?
Conversei sobre esses temas com dois especialistas em energia, no meu
programa na Globonews: Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de
Pesquisa Energética (EPE), e com Roberto Schaefer, professor de
Planejamento Energético da Coppe/UFRJ.
Entre outras coisas, eles falaram sobre a redução da conta de luz, dos
leilões e sobre como resolver o problema do baixo nível dos
reservatórios. Outro tema abordado foi o crescimento da energia eólica, que tem
ficado mais importante dentro da matriz e mais barata, e as perspectivas
para a solar.
Por ser interligado, o sistema elétrico brasileiro tem pontos fortes,
mas algumas desvantagens também. Como falta um sistema de isolamento
eficiente, quando há algum evento, como raio, por exemplo, temos queda
de energia. Os especialistas discutiram sobre as virtudes do sistema e
os seus pontos negativos.
Sobre o futuro, Schaeffer diz que ele pode ser diferente, com menor
dependência de fontes fósseis e com as energias solar e eólica mais
baratas. Ele acha que se o Brasil se comprometer a ter metas de redução
de emissão de gases de efeito estufa, o futuro pode ser muito diferente
de hoje.
Vejam abaixo a entrevista na íntegra:
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/Default.asp?
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