[Continuamos pagando o pato e a conta pela incompetência de Dona Dilma, a doce. A NPS (Nosso Pinóquio de Saias) beneficia setores da economia, que ela seleciona do mesmo modo como escolhe uma bijuteria no camelô ou uma galinha no mercado, baixando seu IPI. Esses setores mamam essa quota adicional na teta do governo e continuam aumentando os preços como dantes no quartel de Abrantes. E a nossa supersimpática ex-guerrilheira fica sem entender essa desobediência do mercado e faz biquinho ... A reportagem abaixo é de Thiago Resende e Lucas Marchesini, e foi publicada em 11/9 no jornal Valor Econômico. Publico esta postagem hoje porque em outubro o IPI dos eletrodomésticos volta a subir, rumo ao que era antes do incentivo. Vá alguém racional querer entender essa política fiscal ioiô -- e a NPS é economista ... É o sadismo burro e suicida da ganância fiscal de um governo do partido dos trabalhadores.]
O efeito da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nos
preços da "linha branca" e móveis não se manteve ao longo da concessão
do benefício. Hoje, o mobiliário está, em média, 10,6% mais caro e os
fogões tiveram uma alta de 8,8% em relação a dezembro de 2011, quando o
imposto caiu. Já geladeiras e máquinas de lavar ainda apresentam preços
menores, mas os valores dessas mercadorias estão subindo desde o segundo
trimestre do ano - no meio do ciclo de elevação do IPI para a maioria
desses itens. Os avanços foram maiores que os verificados em segmentos
mais dependentes de insumos importados, num período de forte valorização
do dólar.
A decisão dos setores de repassar o aumento do imposto ao consumidor
contrariou o pedido de segurar os preços feito pelo ministro da Fazenda,
Guido Mantega. Num cenário que também inclui o real mais desvalorizado,
a elevação do tributo gerou pressão inflacionária principalmente nos
últimos meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Até agosto, a inflação de fogões e móveis ficou acima do Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que avançou 3,43%. Esses
indicadores e também o de geladeiras superaram os registrados nos oito
primeiros meses de 2012, quando o imposto estava reduzido. O IPI desses produtos subiu pela primeira vez em fevereiro. Numa segunda
rodada, aumentou mais um pouco em julho. Os números do IBGE mostraram
que, de forma geral, os preços nas lojas de mercadorias "linha branca" e
diversos tipos de móveis começaram a subir a partir de abril em ritmo
mais acelerado que no mesmo período do ano passado. O aumento do IPI
demora de 30 a 45 dias para chegar ao consumidor, dependendo do estoque
de cada varejista, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes
Lojistas (CNDL).
Atualmente, ainda há desconto no IPI para esses produtos, porém em menor
grau que em 2012 e início do ano. A previsão é que o imposto seja
elevado mais uma vez em outubro. Se confirmada a alta, os preços ao
consumidor não vão demorar a avançar, avaliam empresários. Nesta semana,
Mantega se reuniu com varejistas e a Associação Nacional de Fabricantes
de Produtos Eletroeletrônico (Eletros). O Valor apurou
que o ministro "ficou de estudar" um possível adiamento de aumento do
IPI, mas a decisão só deve ser tomada no fim do mês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário