Capa da Revista do Jornal do Sul da Alemanha desta semana, com o candidato a chanceler da Alemanha (contra Angela Merkel) Peer Steinbrück. A legenda diz: "Embaraçoso-Peer, Problemático-Peer, Peerlusconi -- não é preciso ter nenhuma preocupação com um apelido conveniente, o que acham? Manifestação final de uma entrevista sem palavras com Peer Steinbrück". - (Fonte: Spiegel Online).
A até agora pouco vibrante campanha na Alemanha ganhou impulso ontem, na
reta final para as eleições de 22 de setembro, movimentada pela queda
na intenção de voto da favorita Angela Merkel e por um gesto provocador
de seu rival social-democrata, Peer Steinbrück.
O candidato à chefia do governo alemão virou hit na internet ao aparecer
com o dedo do meio em riste na capa de um suplemento do jornal
"Süddeutsche Zeitung". A imagem com o gesto obsceno fazia parte de uma seção tradicional da
publicação em que personalidades são desafiadas a responder com fotos,
mas sem palavras, as perguntas dos jornalistas.
"Não tenho palavras", brincou a porta-voz do governo Merkel, Steffen Seibert, ao ser perguntada da foto.
Já no cenário eleitoral, é Merkel quem no momento busca holofotes para assegurar a maioria para sua coalizão centro-direitista. A pesquisa mais recente da televisão pública alemã "ZDF" aponta vantagem mínima para o bloco frente a uma hipotética aliança opositora de social-democratas, verdes e a extrema-esquerda.
Pelo levantamento, considerado o mais confiável do país, a União Democrata-Cristã de Merkel e a União Social-Cristã da Baviera (CDU/CSU) obteriam 40%, baixa de um ponto em relação à semana anterior. O aliado Partido Liberal segue com 6%, somando 46% para a coalizão. O SPD de Steinbrück tem 26%, e os verdes, 11%.
Com o Partido de Esquerda (8%), o bloco chegaria a 45%, em situação de empate técnico com o governo.
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