O aparelho, feito por pesquisadores do Imperial College London, aquece o tecido e analisa a "fumaça" produzida a partir desse aquecimento com um espectrômetro de massa. Os resultados saem em três segundos.
Julia Balog do Imperial College London demonstra o bisturi inteligente em um pedaço de carne. - (Foto: Luke Macgregor/Reuters).
Um estudo analisou o desempenho do bisturi em amostras de tecidos de 91
pacientes com 100% de eficácia, afirmam os pesquisadores na revista Science Translational Medicine.
Hoje, o tecido removido pode ser enviado ao laboratório para análise
enquanto o paciente permanece anestesiado, mas cada teste leva meia
hora. O novo bisturi dá o resultado em três segundos.
A cirurgiã de cabeça e pescoço Emma King, do Universidade de Southampton, na
Inglaterra, diz que a tecnologia é promissora, mas que ainda é preciso
checar seu desempenho em testes clínicos randomizados. Zoltan Takats, do Imperial College, inventor do aparelho, diz que
pretende fazer um teste desses, envolvendo entre mil e 1.500 pacientes
com vários tipos de câncer.
Os testes devem levar de dois a três anos e só então o bisturi iKnife será submetido à aprovação das agências reguladoras.
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