[Aprendizado exige, no mínimo, humildade e autocrítica (recheadas de honestidade de princípios). Liderança é troca e aprendizado. Quem passa por qualquer posto de comando e não aprende nada e, além disso, não só desaprende como desconstrói o que existia e inibe criatividades, é um incompetente e um deficiente, lato sensu. É pernicioso à sociedade.
As linhas anteriores não são ainda e por enquanto o epitáfio da nossa doce e sempre sorridente Dona Dilma, mas já encabeçam seu currículo há uma década, pelo menos.
Formada em economia, nossa ex-guerrilheira tem pelo menos 5,5 anos de vivência direta na área elétrica: 3 como secretária estadual de Minas e Energia do Rio Grande do Sul (1999-2002) e 2,5 anos como ministra (01/01/2003 a 21/6/2005) do primeiro governo do NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula). Desde que passou pelo MME, transformou o setor elétrico em seu feudo a ferro e fogo. Desde então, só comete sandices e irresponsabilidades, nessa área e em tudo o mais em que mete o bedelho. Quem tiver tempo e paciência e consultar o marcador "Setor Elétrico" do blogue encontrará inúmeras provas cabais e irrefutáveis de sua incompetência. É só consultar, por exemplo, as postagens de 28/12/2012, de 09/01/2013, de 16/1/2013, de 24/1/2013, de 25/1/2013, e por aí vai.
Nossa Dama de Ferrugem encasquetou que pode moldar seu mundo na base do decreto e da chibata, não importam os princípios da ética, da racionalidade e do bom senso. Decidiu baixar as tarifas de energia elétrica no peito e na raça, mostrando que não aprendeu nada nos 5,5 anos de energia elétrica. Mentiu para o país e lhe vendeu um falso Apolo, que já vem mostrando seus ares de Quasímodo. Quem for mais organizado que nossa supersimpática Dona Dilma já pode encaixar as notícias acima e abaixo no seu arquivo "Dicas para a Eleição Presidencial de 2014 - Setor Elétrico".]
Tarifas de energia elétrica podem subir 20% em 2014
A falta de recursos no caixa do Tesouro para pagar as empresas de
energia que aceitaram renovar as concessões antecipadamente poderá
significar um aumento da conta de luz do consumidor em 2014. A estimativa, segundo uma fonte do governo, é que será necessário um
reajuste médio de cerca de 20% na tarifa de energia, quase o mesmo
percentual da redução deste ano. A fonte revelou que o rombo é de quase
R$ 7 bilhões. Se forem considerados os valores previstos para o próximo
ano, o déficit deverá atingir R$ 18 bilhões.
Uma das propostas feitas pelo Tesouro à Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) e à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(CCEE) para reduzir o rombo foi adiar a liquidação do mercado de
energia, feita mensalmente. Mas, segundo a fonte, a proposta não foi
aceita, porque poderia quebrar o mercado. Para fazer a liquidação na
CCEE, são desembolsados entre R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões mensalmente
pelo Tesouro.
O Tesouro não tem mais recursos suficientes de fundos setoriais. Até
maio, o saldo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), utilizada
para custear entre outras o uso das usinas termelétricas, era de apenas
R$ 218,1 milhões.
O governo autorizou o uso da CDE, administrada pela Eletrobras para
cobrir o custo adicional das distribuidoras com o acionamento das usinas
térmicas emergenciais por causa da seca deste ano. Ela também compensa o impacto financeiro sobre as distribuidoras pela
não adesão da Cemig (MG), Cesp (SP) e Copel (PR) à prorrogação dos
contratos de concessão. Por causa disso, as empresas ficaram com menos
contratos de compra de energia de longo prazo, que são mais baratos, e
tiveram que adquirir a energia mais cara, no mercado a curto prazo.
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