sábado, 1 de janeiro de 2011

Uma nova tentativa americana para explicar a vulnerabilidade de seus arquivos para o WikiLeaks

O recente bloco de 250 mil documentos confidenciais acessados WikiLeaks, e que este vem divulgando parcelada e ininterruptamente, continua provocando enormes estragos na diplomacia e na política estratégica norte-americanas. Ao mesmo tempo em que buscam apagar os inúmeros incêndios que isso vem provocando, os EUA tentam identificar e entender  como isso pôde ocorrer.

A explicação mais recente é que aqueles documentos residiam numa base de dados do Departamento de Estado tão obscura, que poucos diplomatas sabiam dela. Essa base de dados tinha uma designação burocrática -- Net-Centric Diplomacy -- e tinha um importante objetivo: o rápido compartilhamento de informações que permitisse revelar ameaças à segurança dos EUA. Mas, como tantas outras iniciativas burocráticas, ela se expandiu além da imaginação de seus criadores, e continha riscos que ninguém previu. Apenas recentemente aqueles que investigam o assunto entenderam o papel crítico desse Net-Centric nesse imbróglio, tornando-se o canal para o que parece ser o maior roubo de documentos críticos dos EUA na era moderna. Entre as falhas de seu sistema, esse centro carecia de instrumentos ou procedimentos que detetassem que pessoas não autorizadas -- incluindo empregados e outros -- baixassem quantidades significativas de dados e informações do Pentágono. Leia mais.

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