Apesar de casos de sucesso como Embraer, Vale, Marcopolo e AB InBevb e outras, o Brasil enfrenta um sério desafio chamado "inovação". O país gasta apenas 1,1% de seu PIB em P&D (pesquisa e desenvolvimento), contra 1,4% da China e 3,4% do Japão. No ano passado o Brasil caiu 18 posições (de 50° para 68°) no índice anual de inovação da Insead. Pior do que isso é que a relação entre as exportações de produtos básicos e as de produtos manufaturados foi a mais alta desde 1978. Esta situação gera uma inquietante questão: pode o país tornar-se um legítimo inovador, ou seu recente crescimento (mais de 7% ao ano) é pouco mais do que um subproduto do apetite da China por commodities?
O Brasil tem ainda dois expressivos problemas a vencer, a burocracia e uma crescente desigualdade . O governo brasileiro é um incontrolável gerador de regras e um enorme protetor de ocupantes de cargos oficiais. No levantamento sobre "Doing Business" (Fazendo Negócios) do Banco Mundial o Brasil está em 152° lugar quanto à facilidade para pagamento de impostos, e em 128° lugar quanto à facilidade para se começar um negócio. Leia mais.
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