Depois de quase 50 anos de embargo econômico americano, Cuba vê agora sinais claros de liberalização do governo Obama. Os EUA anunciaram hoje novas medidas de intercâmbio com Cuba que aprofundam a política de abertura planejada por Obama -- entre tais medidas se incluem a liberação de contatos e atividades na ilha por organizações religiosas, autorização para o intercâmbio de tipo acadêmico (incluindo cursos de formação), e permissão para que os cubanos residentes nos EUA enviem dinheiro ao seu país, mesmo que não tenham parentesco com os destinatários. Essas medidas despertaram reações opostas na colônia cubana radicada nos EUA, com os radicais se opondo à sua concretização.
O Washington Post publicou dois artigos sobre o assunto, este e um outro. Parece, finalmente, que começa a prevalecer o bom senso entre os americanos e talvez se inicie pela via democrática o que um embargo cruel não logrou obter em 50 anos -- o regime não caiu, a população tem sido tremendamente castigada, e o país atraiu apoios indesejáveis e indesejados como por exemplo o da União Soviética (que quase gera um conflito armado com os EUA) em priscas eras, e mais recentemente o de Hugo Chávez, entre outros.
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