Têm sido cada vez mais frequentes as notícias de morte em massa de abelhas, nos EUA e em outras partes do mundo, a ponto de já existirem campanhas na Internet para que se inicie um processo ou mecanismo de salvamento desses insetos (no Brasil essa campanha vem sendo promovida pelo mesmo site que lançou a campanha que gerou a Lei da Ficha Limpa). O problema parece começar a adquirir proporções assustadoras.
O governo americano acaba de liberar o resultado de um estudo sobre o assunto, feito pelo Laboratório de Pesquisa de Abelhas do Departamento de Agricultura, informando que a origem desse problema está no uso de inseticidas neonicotinóides, compostos relativamente novos que reproduzem as propriedades da nicotina que provocam a morte de insetos e que têm sido cada vez mais usados em plantações nos EUA, na Grã-Bretanha e ao redor do mundo. Inexplicavelmente, a descoberta do estudo americano ficou retida, sem divulgação, por dois anos.
A Bayer, a gigantesca empresa química alemã que desenvolveu os inseticidas e fabrica sua grande maioria, insiste em que eles são seguros para as abelhas desde que usados adequadamente (este "adequadamente" é que é o problema!), mas o fato é que eles já estão sendo amplamente ligados à mortandade desses insetos. Essa nova geração de inseticidas tem sido responsabilizada por tornar as abelhas mais suscetíveis a doenças, mesmo quando eles são aplicados em doses mínimas, provocando o colapso de colônias que tem dizimado abelhas no mundo. Leia mais.
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